Por António Vale (texto e fotografias)
Sporting e Boavista defrontaram-se, nesta terça-feira, pelas 20h30, num duelo relativo à 32.ª jornada da I Liga, num jogo que acabou por dar o título de campeão nacional da Liga NOS ao Sporting Clube de Portugal.
Os Leões bateram o Boavista FC por 1-0, garantindo matematicamente a conquista do ambicionado troféu. O único golo da partida foi apontado por Paulinho ainda na primeira parte.
Sobre o jogo, o domínio e o controlo pertenceram quase sempre ao Sporting CP, embora o Boavista FC tenha conseguido um canto logo nos primeiros minutos, mas o Sporting podia ter marcado aos cinco minutos, com Nuno Santos a rematar contra o poste axadrezado. Este foi o primeiro aviso de muitos ainda existentes na primeira parte.
Aos 11 minutos surge uma nova boa ocasião, com Paulinho a atirar de cabeça, mas a não acertar na baliza, depois de um pontapé de canto marcado pelo Nuno Mendes. A seguir surge Pedro Porro a servir Pedro Gonçalves, mas este a rematar pouco enquadrado com a baliza.
O Sporting tem a seguir duas novas oportunidades, com Pedro Gonçalves a falhar a finalização e com João Mário a surgir na cara de Léo Jardim, mas a rematar para fora.
O Sporting CP continuava a carregar quando Pedro Porro se lesiona aos 17 minutos, saindo em lágrimas, e sendo substituído por João Pereira.
Aos 24 minutos, Nuno Santos serve Nuno Mendes a ficar muito próximo do golo inaugural.
O golo do Sporting surge aos 36 minutos, com João Mário a servir Nuno Santos, que coloca a bola no coração da área, onde surge Paulinho a finalizar para o fundo das redes, e a inaugurar o marcador. Este golo provocou uma grande festa dentro e fora do Estádio José Alvalade, tanto por parte dos jogadores, como dos milhares de Sportinguistas presentes nas imediações do Estádio.
Até ao intervalo, ainda surge Sebastián Coates num remate de cabeça, com o guardião Léo Jardim a defender. Logo a seguir, o Boavista tem a sua grande oportunidade, mas Antonio Adán tem uma grande intervenção com uma enorme defesa.
Na segunda parte o Sporting CP continuou a dominar o jogo, tendo criado várias oportunidades de golo. Aos 47 minutos, Nuno Mendes cruza para Paulinho rematar e Léo Jardim a defender. A seguir Pedro Gonçalves ofereceu um novo golo a Paulinho, mas o remate foi intercetado por um defesa do Boavista para canto.
Os Leões continuavam a sua tónica atacante, mas a desperdiçar muitas oportunidades de golo.
Aos 60 minutos, João Pereira cruzou e Paulinho volta a falhar um cabeceamento que poderia dar mais um golo.
A 15 minutos do final da partida, Pedro Gonçalves atira uma bola ao poste e depois Matheus Nunes ao tentar meter a bola na área, esta é desviada por um defesa do Boavista, mas Léo Jardim ainda defende esse lance traiçoeiro. Surgiam várias oportunidades que continuavam a ser desperdiçadas pelo Sporting.
Próximo do final do jogo, e nos dez minutos finais, Matheus Reis, Daniel Bragança e Jovane Cabral substituíram Nuno Mendes, João Mário e Pedro Gonçalves, respetivamente, e daqui até ao fim o Sporting foi trocando a bola e aguardando o apito final.
Logo que o árbitro Luís Godinho apitou para o final da partida a Festa começou para os novos Campeões Nacionais de futebol, o título mais importante do futebol português.
De referir que o ambiente nas imediações do Estádio José Alvalade foi absolutamente fantástico, tanto nas horas anteriores, como durante o encontro, onde a equipa verde e branca foi, como tem sido habitualmente, recebida com bastante apoteose.
O Clube de Alvalade continua este ano a somar o novo recorde ao manter a invencibilidade da equipa de Rúben Amorim.
A verdadeira festa Leonina viria a seguir, com os jogadores a serem chamados, um a um, para receberem a medalha individual de campeão nacional. Seguiu-se ainda a entrega e o levantamento da Taça da Liga NOS, com fogo de artifício.
A noite não ficou por aqui, com os jogadores e a equipa técnica a partirem do Estádio José Alvalade, por volta das duas da madrugada, num autocarro de caixa aberta, e a percorrerem o Campo Grande, Saldanha, até ao Marquês de Pombal e a comitiva a regressar até ao Estádio, cerca das cinco horas da madrugada, com milhares e milhares de adeptos nas ruas a festejar a passagem do autocarro em grande euforia.