Começam em julho as obras de requalificação da Estrada Nacional 9 (EN9), entre Torres Vedras e Merceana (Alenquer).
As obras, orçada em 3,6 milhões de euros, foram autorizadas pelo Tribunal de Contas, informou a Infraestruturas de Portugal (IP).
A Infraestruturas de Portugal confirmou à agência Lusa que o Tribunal de Contas deu visto ao contrato assinado em fevereiro com o empreiteiro, havendo condições para a empreitada começar em julho no troço entre Torres Vedras e a Merceana (Alenquer), no distrito de Lisboa.
O concurso público foi lançado em maio de 2018 pelo montante de quatro milhões de euros, mas foi adjudicado por 3,6 milhões de euros, segundo o contrato, a que a agência Lusa teve acesso.
A obra vai prolongar-se por nove meses, as obras e compreendem a requalificação do atual troço da EN9 numa extensão de 15,8 quilómetros, entre os quilómetros 68, em Torres Vedras, e 82, até ao entroncamento da Estrada Nacional 115, na localidade da Merceana.
Após as obras, a via vai manter o “perfil existente com uma via em cada sentido”, “adequado” ao tráfego estimado em quatro mil veículos por dia, informou a IP.
Estão também previstos trabalhos de beneficiação do sistema de drenagem da via, substituição e reforço da sinalização e equipamentos de segurança existentes.
No troço entre o entroncamento com o acesso à autoestrada A8 (Lisboa/Leiria) e o entroncamento com a EN248, no concelho de Torres Vedras, a via vai ter “alguns alargamentos pontuais e ripagem de duas curvas com más características de traçado e de visibilidade, tendo ainda sido reformuladas intersecções, com alargamento da via para a introdução de separador central”.
A requalificação daquele troço da EN9 constava do Plano de Compensações pela Deslocalização do Aeroporto Internacional de Lisboa da Ota (Alenquer), celebrado entre o Governo liderado pelo socialista José Sócrates e os municípios da região Oeste em 2009.
Mas, as obras têm vindo a ser adiadas, estando previstas para 2019 no Plano Rodoviário Nacional.
Em junho de 2016, a Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou uma moção a exigir uma intervenção urgente, face ao “péssimo estado” do troço, que levou a IP a colocar sinalética de perigo ao longo do percurso a alertar para o mau estado da via.