O Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) registou em agosto 831,8 dormidas, “tendo sido assim a segunda região com mais dormidas no país, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE)”, indica num comunicado.
“Foi um mês com taxas de ocupação muito interessantes e que ajudaram a esbater as perdas registadas ao longo de todo o ano, principalmente nos subdestinos do Minho, Douro e Trás-os-Montes, onde se verificaram, em alguns locais, taxas de ocupação superior a 90%”, adianta Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte.
Ainda assim, a pandemia de Covid-19 deixou as suas marcas já que em relação ao mesmo período do ano passado houve menos 41% de dormidas na região.
Ainda de acordo com o INE, a região do Porto e Norte registou um total de 3,1 milhões de dormidas nos primeiros oito meses do ano, o que relativamente a 2019 representa menos 57%, revela ainda o TPNP.
Destas dormidas, cerca de 1,255 milhões foram de turistas nacionais, o que, de acordo com Luís Pedro Martins, “é um indicador claro da importância que o turismo nacional teve na minimização de perdas, face ao reduzido fluxo de visitantes estrangeiros”.
No início de julho deste ano o Turismo do Porto e Norte lançou uma forte campanha de promoção do destino, especialmente direcionada para os turistas nacionais e para o mercado espanhol, e cujo principal objetivo foi o de potenciar o consumo turístico da Região.
“Um trabalho de promoção forte e incisivo, que foi capaz de mostrar as potencialidades naturais, gastronómicas ou culturais do nosso território”, acrescentou o presidente.
Ainda de acordo com Luís Pedro Martins, “é fundamental ajudar os parceiros públicos e privados no setor do Turismo, aproveitar os pacotes de apoio europeus e promover uma discriminação positiva de um setor que tanto tem contribuído para a economia nacional nos últimos anos”, justifica o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Luís Pedro Martins elogia, por isso, a medida que o Governo pretende inserir no Orçamento de Estado para 2021 e que permitirá recuperar parte do IVA gasto em vários setores, Turismo incluído, para depois ser gasto em novas compras no mesmo setor.
“É uma medida que poderá ajudar a alavancar o turismo nacional e incrementar as dormidas de residentes, ajudando os nossos parceiros a recuperar de um ano muito difícil”, conclui.