A taxa de desemprego foi de 5,6% no segundo trimestre, abaixo do primeiro trimestre e do período homólogo, enquanto a população inativa aumentou para 3,8 milhões de pessoas, na maior variação desde 2011, segundo o INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre abril e junho, “a taxa de desemprego foi 5,6%, valor inferior em 1,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior [6,7%] e em 0,7 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2019 [6,3%]”.
Já a população inativa (com 15 e mais anos) fixou-se 3.886,7 mil pessoas no segundo trimestre, mais 5,7% face ao trimestre anterior e 7,5% em relação ao mesmo período de 2019, referindo o INE que “nunca antes, na série de dados iniciada em 2011, se havia registado variações trimestrais e homólogas tão elevadas”.
O INE justifica com o “aumento da população inativa que, embora disponível, não procurou trabalho, estimada em 312,1 mil pessoas”, um aumento de 87,6% em relação ao trimestre anterior (145,7 mil pessoas) e de 85,6% relativamente ao período homólogo(143,9 mil pessoas).
Ainda segundo o INE, este aumento da população inativa deve-se, em parte, por 41,8% dos desempregados no primeiro trimestre terem transitado para a situação de inatividade no segundo trimestre.