A Câmara de Paredes de Coura anunciou a criação de uma linha telefónica médica “exclusiva” para a população do concelho devido à pandemia de Covid-19, numa parceria com a Escola de Medicina da Universidade do Minho.
“O objetivo é que todos tenham acesso ao P5, uma plataforma de medicina digital constituída por médicos e enfermeiros das mais diversas especialidades. Os courenses que não tenham acesso a computadores ou ‘smartphones’ têm agora a possibilidade de serem atendidos” referiu o presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vítor Paulo Pereira, citado na nota hoje enviada às redações.
A plataforma digital P5, “até agora apenas disponível em www.p5.pt/registo-paredes-de-coura, está, assim, também acessível através do número de telefone 253 144 420 – opção 3 (exclusiva para Paredes de Coura), permitindo o esclarecimento de dúvidas de saúde ao nível da prevenção, orientação e pode inclusive servir de pré triagem à infeção por COVID-19, antes do recurso à linha oficial do SNS24 (808 24 24 24), evitando a sobrecarga dos serviços”, especifica a nota.
Segundo o município “trata-se de um projeto de medicina digital único ao nível da União Europeia”.
“A assistência médica digital será o futuro. É regulada, segura, eficiente, cómoda para as pessoas e retira pressão sobre os serviços médicos, um dos problemas que todos enfrentamos na atualidade. Esta ajuda médica é um privilégio que muitos gostariam de ter. Por isso, espero que os courenses a valorizem”, salientou Vítor Paulo Pereira.
O autarca socialista disse ser “fundamental que cada um tenha um comportamento responsável”.
“Todos temos medo, é natural e até desejável, mas precisamos de confiar no trabalho dos profissionais de saúde e em todos os que desempenham, neste momento, funções essenciais para servir a comunidade. Estamos todos no terreno e a trabalhar incansavelmente para minimizar o impacto desta pandemia. Cada um terá de fazer o seu trabalho, proteger-se, proteger a comunidade e ficar em casa”, acrescentou.
Em Paredes de Coura, a autarquia, “em articulação com a Unidade de saúde do Alto Minho (ULSAM), já preparou estruturas de apoio aos cuidados de saúde, devidamente equipadas, que garantam até 100 camas para retaguarda das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de lares ou para isolamento de pessoas que não tenham condições em suas casas”.