O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Faria, não se cansa de referir “a posição geográfica do Entroncamento como uma mais valia para a fixação de empresas, uma vez que se encontra no centro do país com excelentes acessos rodoviários e ferroviários a todo o território nacional e internacional”. Da “Capital dos ferroviários” a terra que graças ao caminho de ferro, nasceu e cresceu, aposta, cada vez mais em fixar empresas e residentes e assim lançou a primeira pedra do novo Parque Empresarial do concelho, um investimento de 1,6 milhões de euros que prevê a criação de 400 postos de trabalho, segundo refere o presidente da autarquia, Jorge Faria eleito pelo (PS).
“É um parque empresarial que tem uma área de cerca de 20 hectares e um orçamento de 1,6 milhões de euros, apoiado por fundos comunitários. Tem 150 mil metros quadrados de área útil para instalar empresas e conta com uma excelente localização geográfica, sendo dotado das melhores infraestruturas ao nível rodoviário, ferroviário, fibra ótica, gás natural e linha de baixa e média tensão”. Registe-se que o transporte ferroviário de mercadorias vai ter grande implemento nos próximos anos e perto da Linha do Norte ( Riachos/ Entroncamento) já há uns anos que foi relançada a cidade como plataforma de distribuição dos grandes fluxos ibéricos, à imagem do que a ferrovia proporcionou no início do século XX.
25Basta salientar a instalação da empresa de contentores e transporte internacional marítimo a MSC Portugal que aqui viu a importante ligação ferroviária a Espanha pela linha do Leste (fronteira Elvas/Badajoz), apresenta-se como a mais bem posicionada em termos de competitividade para soluções logísticas de base multimodal (marítimo-rodo-ferroviárias).
As mercadorias transitadas pelo terminal do Entroncamento já tem como destinos a América do Sul, a China, os EUA, o Mediterrâneo e o Norte da Europa.
Voltando ao parque empresarial “segundo o autarca, o futuro parque empresarial, que vai concessionar o espaço ao preço de 0,15 cêntimos o metro quadrado, já tem 45 mil metros quadrados ocupados, cerca de um 1/3 da área total, com uma empresa na área da logística ferro-rodoviária”, perspetivando-se que a mesma entre em funcionamento em setembro de 2021”
“Neste parque empresarial, que vai ter um ramal ferroviário com acesso direto à Linha do Norte, não vamos vender, antes concessionar os lotes de terreno por um período de 75 anos, renovável por igual período, ou seja, um lote de 10 mil metros quadrados terá um custo de 1.500 euros por ano”, destacou, tendo perspetivado que, com o parque a funcionar em pleno, possam ser criados 400 novos postos de trabalho.
A área do futuro Parque Empresarial abrange 13 lotes para atividades económicas e um lote para serviços de apoio de diferentes dimensões, com as áreas dos mesmos a variarem entre os 6.000 e os 13.500 metros quadrados.
Após concurso público, a empreitada do novo Parque Empresarial foi adjudicada por 1.488.436,70 euros mais IVA, com uma taxa de financiamento de 85% do Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER), estimando a autarquia que a execução física da empreitada de construção da infraestrutura ocorra em cerca de 10 meses, com conclusão prevista para julho de 2021.
A sessão de lançamento da primeira pedra do parque empresarial conta com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que, segundo a autarquia, visitou investimentos em curso no concelho que totalizam um investimento global na ordem dos seis milhões de euros, como a requalificação de espaços públicos.
AF