A falta de confiança, além da necessidade da regulamentação, alimenta ainda algum medo instalado nos portugueses para o uso de moedas digitais, apesar de alguns particulares e empresas já apostarem na moeda virtual, acreditando serem mais seguras.
João Duque, professor no ISEG, alerta para o facto das criptomoedas só poderem ser usadas em Portugal após aceitação pelos reguladores como Banco de Portugal e CMVM.
“Os reguladores têm desempenhado um papel, principalmente, de alerta para os perigos e têm dado poucos dados sobre a moeda, chegando ao ponto de desaconselhar totalmente o seu uso”, adianta aquele responsável.
A Universidade Portucalense quer ver esclarecidas algumas das dúvidas sobre o uso deste tipo de moeda e abre portas ao debate “Globalização e Criptomoeda”, no dia 17 de maio, com temas escolhidos que variam entre o impacto destas novas “divisas” digitais na economia e nos negócios, assim como questões sobre segurança nas transações, tecnologia e a regulação do setor.
A organização está ao encargo de Mafalda Mendes-Ribeiro que contou, também, com a colaboração dos alunos do Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão.
Do painel de oradores, além de João Duque e de Mafalda Mendes-Ribeiro, farão também parte Alberto Rocha Guisande, Economista, Celso Martinho, CEO Bright Pixel, Rui Matos, Administrador da Euronext /Interbolsa, Francisco Araújo, da ICG Software e Carlos Magno, jornalista e ex-presidente da ERC.
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