O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, disse hoje no parlamento que as medidas de apoio às empresas e ao emprego no âmbito daCovid-19 se vão manter enquanto a pandemia durar, “custe o que custar”.
“Do lado do Governo queremos deixar uma mensagem muito forte de apoio e compromisso às empresas e aos trabalhadores que veem a sua atividade condicionada pela pandemia: a garantia que as medidas de apoio às empresas e ao emprego – como o ‘layoff’ e outras – se vão manter enquanto durar a pandemia e a atividade económica estiver condicionada, custe o que custar”, disse João Leão no parlamento.
O ministro, ouvido numa audição regimental da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento, disse ainda que as medidas extraordinárias de apoio às famílias também se vão manter enquanto durar a pandemia, advogando que não se pode “deixar ninguém para trás”.
O governante avançou ainda que o Governo terá de “rever significativamente o cenário macroeconómico para 2021 e de rever em alta o défice orçamental”, face à evolução da pandemia de Covid-19.
“A evolução da pandemia conduziu a medidas de confinamento que vão ter um impacto significativo, em particular nos setores mais afetados pela necessidade de distanciamento social”, disse .
De acordo com o governante, “tal implica que no Programa de Estabilidade teremos de rever significativamente o cenário macroeconómico para 2021 e teremos de rever em alta o défice orçamental para 2021”.