Luís Filipe Reis iniciou a sua carreira há mais de 30 anos, como cantor profissional, em França, país que o acolheu já lá vão mais de três décadas e lhe proporcionou a oportunidade de realizar o seu sonho: gravar um disco. Ao longo da sua carreira profissional, conta com mais de 30 álbuns de sucesso. Entre as diversas conquistas, destacam-se vários concertos na mais antiga sala de espetáculos de Paris, Olympia e salas completamente esgotadas nos Coliseus de Lisboa e do Porto, mas também no Canadá e um pouco por todo o mundo. Ao ‘Mundo Português’ o cantor revelou que está agora em estúdio a preparar o seu próximo trabalho…
Como é que começou a sua paixão pela música?
A minha paixão pela música começou muito cedo, praticamente desde que me lembro.
Sempre aspirei a ser cantor, mas nunca pensei vir a ser aquilo que sou hoje. De facto, com muito trabalho e muita luta as coisas foram acontecendo e consegui realizar o meu sonho.
Para quando podemos esperar a saída do novo trabalho?
Se Deus quiser ainda para este ano…
Em termos musicais o que é que nos pode avançar do seu novo álbum?
Vai ser composto de músicas alegres, com mensagens de amor, baladas de sentimentos, tudo aquilo a que o meu público já se habituou no meu estilo musical.
Como é que está a viver esta situação (Pandemia Covid-19)?
Desde o primeiro dia da pandemia fiquei em casa e continuo a respeitar aquilo que nós todos temos que fazer. Aproveito para escrever, ler e compor para o meu novo disco.
O Luís Filipe Reis é embaixador do Queijo da Serra da Estrela e tem apadrinhado marcas de vinho. Porquê? Tem a ver com a ligação à sua terra de origem?
Sim. É para mim um orgulho muito grande representar produtos da minha terra como o queijo Serra da Estrela, o vinho Rego e todos os vinhos de Figueira de Castelo Rodrigo porque são produtos com muita qualidade.
O decretar do estado de emergência em Portugal parou quase tudo no país. Qual a sua opinião em relação aos efeitos da crise que se avizinha?
Sinto uma tristeza profunda pelo que se está a passar em Portugal e no mundo, mas claro, em primeiro a saúde das pessoas. Sei que vamos passar por uma fase complicada, mas se Deus quiser tudo vai ficar bem.

O cantor no espetáculo comemorativo dos seus 25 anos de carreira no Olympia de Paris, em 2015, sala onde deverá voltar em breve para apresentar este novo trabalho
Acha que o mundo vai ficar diferente depois desta pandemia?
Eu acho que tudo vai vir ao normal, mas é certo que cada vez mais vamos dar valor à vida, aproveitar o melhor possível e pedir a Deus saúde, paz e amor para que o mundo possa viver melhor.
Qual é a sensação de atuar perante as Comunidades Portuguesas?
Eu digo sempre que me considero um emigrante, como todos os portugueses que trabalham por este mundo fora. O meu primeiro disco foi gravado em Paris e depois no Canadá. O meu sonho de cantor foi realizado pelos muitos e muitos concertos que faço pelas comunidades portuguesas. Sou sempre bem recebido e para mim é uma sensação enorme ouvir cantarem comigo todos os meus sucessos e os seus aplausos dão mais inspiração ao meu espetáculo, por isso tenho muito respeito por todos os Portugueses e aproveito para deixar um grande obrigado.
Tem algum conselho/mensagem para os seus fans neste momento que vivemos?
O meu conselho é para que fiquem em casa e que se cuidem, pois eu quero muito em breve estar junto de vós e como Deus é grande, todos vamos ficar bem.