Os pedaços da estrutura da Ponte da Arrábida, no Porto, que caíram sobre a estrada marginal são “fragmentos são constituídos por argamassa de revestimento superficial, não constituindo qualquer elemento estrutural da Ponte da Arrábida”, garante a Infraestruturas de Portugal (IP) num comunicado divulgado esta manhã.
A queda na via pública de pedaços que se desprenderam da estrutura levou a Câmara do Porto a decidir encerrar a circulação na estrada Marginal nos dois sentidos.
A IP informa que foi efetuada uma vistoria ao local através de drone e garante que não está em causa a segurança na utilização da Ponte da Arrábida.
“A IP irá proceder à reparação destes danos superficiais com a maior brevidade possível, encontrando-se a trabalhar em colaboração com a Câmara Municipal do Porto no sentido de definir a melhor programação da sua execução, sem causar maiores constrangimentos à circulação diária dos milhares de utilizadores da Ponte da Arrábida”, lês-se no comunicado.
A intervenção obrigará a colocar no tabuleiro da Ponte da Arrábida “um camião com uma estrutura com um braço”, de modo a aceder às zonas afetadas (no arco), o que implicará condicionar o trânsito na via.
De acordo com a informação disponível na página da Internet da autarquia, “por precaução, apenas após a intervenção da IP, dona da ponte, poderá ser reposta a circulação” naquela zona da rua do Ouro.
A Ponte da Arrábida é uma das seis pontes ainda existentes na cidade do Porto e foi durante algum tempo o recorde mundial para pontes em arco de betão armado.
Inaugurada em 1963, atinge 70 metros acima do nível médio das águas, sendo é atravessada pela Autoestrada nº 1 (A1) ligando a zona do Campo Alegre, no lado do Porto, à zona da Arrábida, no lado de Vila Nova de Gaia. É uma obra classificada como monumento nacional.
IP garante que segurança na Ponte da Arrábida “não está em causa”
