Hoje é dia de 19 países – dos 43 no total – entrarem em competição na primeira semifinal da 63ª Edição do Festival Eurovisão da Canção.
Sobem ao palco: Suíça, Finlândia, Bielorrússia, Bulgária, Áustria, Lituânia, Albânia, Irlanda, Arménia, Chipre, República Checa, Bélgica, Croácia, Islândia, Azerbaijão, Grécia, Israel, Estónia e Macedónia. É também hoje que são apresentadas as canções do Reino Unido, Espanha e Portugal automaticamente apurados para a final. O Reino Unido e a Espanha fazem parte dos “Big 5” (que inclui ainda a França, Alemanha e Itália) que tem acesso directo à final. Portugal não compete nas meias-finais por ser o país anfitrião.
Destes 19 países passam à final os 10 com maior pontuação. A pontuação é decidida por televoto (com um peso de 50%) e por júris nacionais (outros 50%). Todos os júris dos países que competem na semifinal irão votar, assim como os júris de Portugal, do Reino Unido e de Espanha.
Portugal participou a primeira vez em 1964
Até ao ano passado, quando Salvador Sobral venceu em Kiev, Portugal nunca tinha passado de um sexto lugar.
Portugal participou a primeira vez em 1964, tendo falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).
Das 49 canções portuguesas que concorreram ao Festival da Eurovisão, dez ficaram nos dez primeiros lugares.
A primeira vez foi em 1971, com a música “Menina do alto da serra”, interpretada por Tonicha, a conseguir alcançar um 9.º lugar. Nos dois anos seguintes, Portugal manteve-se nos dez primeiros lugares com “A festa da vida” (7.º lugar), interpretada por Carlos Mendes, e “Tourada” (10.º), cantada por Fernando Tordo.
Ainda na década de 1970, Portugal conseguiu um 9.º lugar com “Sobe, sobe, balão sobe”, interpretada por Manuela Bravo, em 1979. Um ano depois, já nos anos 1980, José Cid conseguia alcançar o 7.º lugar do pódio, com “Um grande, grande amor”.
Na década de 1990, além do 6.º lugar de Lúcia Moniz, Portugal ocupou três vezes lugares no ‘top tem’: em 1991, com Dulce Pontes e “Lusitana Paixão” (8.º lugar), em 1993, com Anabela e “A cidade (até ser dia)” (10.º), e, em 1994, com Sara Tavares e “Chamar a música” (8.º).
Entre as piores classificações portuguesas de sempre no Festival Eurovisão da Canção estão três últimos lugares: António Calvário com “Oração”, que obteve zero pontos, em 1964, Paulo de Carvalho com “E depois do adeus”, com três pontos, em 1974, e Célia Lawson com “Antes do adeus”, com zero pontos, em 1997.
Ao longo dos anos, as músicas que representaram Portugal foram em larga maioria cantadas em português, com exceção de três anos: 2005, 2006 e 2007.
Em 2005, Portugal concorreu pela primeira vez com uma música cantada parcialmente em inglês. Em “Coisas de nada (gonna make you dance)”, interpretada pela ‘girlsband’ Nonstop, o refrão era em inglês.
No ano seguinte os 2B (Rui Drumond e Luciana Abreu) levaram ao festival “Amar”, uma música cantada maioritariamente em inglês. Já a música que representou Portugal no concurso em 2007, “Amar”, de Sabrina, tinha uma letra maioritariamente em português, mas com algumas frases em francês, espanhol e inglês.