A ‘HiJiffy’, a ‘Luggit’ e a ‘Live Eletric Tours’ são as únicas empresas de países de língua portuguesa que integram a lista de empresas a disputar a segunda edição do Startup Global de Turismo.
A iniciativa que junta a Organização Mundial do Turismo (OMT) e a Globalia, o grupo líder do setor para Espanha e América Latina, investe em sustentabilidade e criatividade no setor do turismo.
O prémio tem como objetivo apoiar empresas que irão liderar a transformação do setor do turismo de uma forma inovadora e tecnológica.
As três empresas portuguesas chegaram à reta final da competição que “recebeu quase cinco mil inscrições de 150 países”, informa uma nota divulgada pela ‘ONU News’.
Cerca de 10% das startups em competição “tiveram um faturamento de mais de 500 mil euros em 2018” e apenas sete empresas “levarão o prêmio final, que será concedido numa cerimónia em Madrid”, informa ainda a ‘Onu News’.
As sete categorias da competição são ‘deep tech’, mobilidade inteligente, destinos inteligentes, hospitalidade, desenvolvimento rural, soluções inovadoras de turismo e sustentabilidade.
As três startups portuguesas competem nas categorias soluções inovadoras de turismo e sustentabilidade.
Os demais países na final são México, França, Índia, Estados Unidos Rússia, Espanha, Peru, México, Marrocos, Romênia, Austrália e os Países Baixos.
Inovação ‘Made in Portugal’
Criada em 2016 e sediada em Lisboa, a HiJiffy agrega numa só página vários serviços de redes sociais facilitando a ligação dos agentes hoteleiros aos clientes.
Já a Live Eletric Tours, lançada em 2017 também em Lisboa, investe em carros 100% elétricos, equipados com internet e câmara, para passeios turísticos. Os carros estão equipados com internet gratuita, gps, áudio guia e uma câmera live que permite aos turistas partilharem em direto o passeio.
Lançada em 2019, em Aveiro, a Luggit recebe e entrega malas de viajantes em qualquer parte do mundo. O aplicativo móvel permite que os viajantes solicitem um ‘detentor’ em tempo real para recolher a bagagem e entregá-la no local e horário que escolherem.
“O que criámos foi uma plataforma através de uma aplicação móvel, em que basta dizer quantas bagagens a pessoa tem, onde e a que horas quer as suas bagagens, que nós tratamos de as ir buscar e levar ao sítio que a pessoa indicou. Depois, é só esperar que o condutor venha buscar a bagagem, com consulta em tempo real”, explicava em Maio do ano passado Diogo Correia, co-fundador da startup, à revista ‘Publituris’.