Hoje o Parque das Nações ainda tem elementos que recordam a Expo’98. Quem não se recorda dos ‘vulcões’, o Oceanário, o Pavilhão de Portugal, os jardins e a figura do Gil, o mascote da Exposição Mundial de Lisboa de 1998?!
A Expo’98 decorreu em Lisboa de 22 de maio a 30 de setembro de 1998 centrada no tema ‘Os Oceanos, Um Património para o Futuro’.
Durante os 132 dias da exposição, realizaram-se 1890 espetáculos temporários diferentes, repartidos por 4877 sessões.
Para além dos espetáculos temporários, a Exposição Mundial de Lisboa produziu três espetáculos permanentes que se realizaram diariamente no recinto. Chegaram a 8.700.000 espetadores em 1908 sessões realizadas.
Foram espetáculos de música, teatro, circo, magia, dança, cinema, vídeo, multimédia, interdisciplinaridade, moda, literatura, entre outros, em sessões integradas na programação global dos espetáculos temporários.
Durante os 132 dias da exposição, o recinto animou-se das mais diversas formas.
Um mascote que ficou…
Além de alguns pavilhões temáticos, de jardins e de alguns equipamentos, como os ‘vulcões’, mantém-se a trabalhar sem parar desde 22 de maio de 1998, o teleférico, que faz uma viagem de 1.230 metros ao longo do rio Tejo, entre o Passeio de Neptuno, perto do Oceanário, e o Passeio das Tágides, perto da Torre Vasco da Gama.
Outro símbolo da Expo’98, o seu mascote, mantém-se de braços abertos a quem passa, num local que era um das portas de entrada da Expo’98.
O Gil foi concebido pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira, tendo sido selecionado entre 309 projectos. O seu nome evoca o grande navegador português Gil Eanes, que dobrou o cabo Bojador em 1434.
De entre 765 propostas, o nome que acabaria por ser escolhido veio da Escola do Ensino Básico de Barrancos, pela mão do aluno José Luís Coelho.
O que também ficou, pelo menos na lembrança de muitos, foi a música oficial da Expo’98 e os filmes publicitários que foram criados.
‘Pangea’, a única massa terrestre que existia no planeta antes da separação dos continentes foi o nome da música oficial da Exposição Mundiald e Lisboa.
Na opinião do seu compositor, Nuno Rebelo, esta é uma “música de encontros”: de culturas, de diferentes instrumentos musicais – tradicionais, oriundos de várias partes do mundo e de orquestra, de interpretações pessoais dos músicos que nela colaboraram. A guitarra portuguesa é, nestes “encontros”, uma presença importante.