Em causa está uma investigação com dois anos que visava um grupo organizado cujos membros de se faziam passar por enfermeiros e assistentes sociais para ganhar a confiança das vítimas, entrando em suas casas e assaltando-os em seguida.

“Os suspeitos selecionavam as vítimas, maioritariamente idosos vulneráveis, residentes na zona interior do país, e através de manobras de distração entravam nas suas residências das quais furtavam ouro e dinheiro, recorrendo à violência sempre que estas ofereciam resistência. A GNR neste processo, em investigação há cerca de 2 anos, registou mais de 30 vítimas, tendo-lhes sido subtraídos bens num valor superior a 100 mil euros”, informa a força de segurança.

Entre as manobras de distração utilizadas estava o “fazerem-se passar por empregadas de limpeza a mando da paróquia local; fazerem-se passar por assistentes sociais do centro de saúde para auxiliar os idosos a tomar a medicação; solicitavam papel e caneta para deixar um recado a vizinhos; solicitavam um copo de água porque se sentiam mal. Para não serem detetados, alternavam, com muita frequência, de viaturas de aluguer de curta duração, nos seus deslocamentos ao longo de todo o território nacional”, detalha a GNR.