A exposição “Do Tratado à Obra. Génese da Arte e da Arquitetura” patente no Palácio Nacional de Mafra foi prolongada até 17 de novembro.
“Do Tratado à Obra” é “uma exposição que apresenta a génese do pensamento e da cultura artística e arquitetónica barroca, que subjaz à ideia de construção de um novo e grandioso palácio com um desenho ‘à romana’, preconizado por João Frederico Ludovice, arquiteto de D. João V e autor da traça de Mafra, e por uma série de outros artistas a quem El-Rei ordenou uma das maiores encomendas do seu tempo”, segundo nota da DGPC.
Esta encomenda régia incluía paramentos, pratas, tapeçarias, livros, instrumentos musicais, pintura e escultura, “expressos com uma mostra de peças originais e modelos relacionados direta ou indiretamente com a ideação e construção de Mafra, em especial, no período que vai de 1717 a 1744”.
A exposição celebra o lançamento da primeira pedra do Real Edifício, que ocorreu a 17 de novembro de 1717, e visa também “mostrar de que forma uma obra desta envergadura, com as suas hesitações iniciais, com as perplexidades – causadas pelo incremento em área e volume construído – foi tomando forma”.