O Festival de Gastronomia do Maranho, realiza-se na Sertã de 18 a 21 de julho de 2019.
Para além do sector agroalimentar (charcutaria, queijo, mel e vinhos), artesanato (bordados, tapeçaria, tecelagem, estanho, cestaria, latoaria, cutelaria, cerâmica, vidro e metais), doçaria (cartuchos de amêndoa, filhós, coscoréis, merendas doces) e sector primário (associações florestais, madeiras, apicultura, silvicultura, plantas aromáticas), poderão também inscrever-se expositores de comércio (ex: têxteis; mobiliário e decoração; ourivesaria e joalharia), indústria e serviços (ex: construção civil; contabilidade e auditoria; bancos; seguros; turismo e empresas de animação turística), maquinaria agrícola e industrial e veículos automóveis. Tudo isto se pode enontrar ne Sertã concelho do distrito de Castelo Branco
Sertão onde o Maranho é rei! Mas afinal o que é um maranho?
A história do maranho da Sertã está ligada às condições socioeconómicas que se viviam no concelho, em que a cabra e o borrego existiam em abundância e havia a necessidade de aproveitar todas as partes dos animais. No início, o consumo deste produto foi muito regular. Mais tarde passou a estar presente em ocasiões festivas e hoje faz parte da maioria das ementas dos restaurantes da região.
O típico maranho da Sertã tem um aroma e sabor muito característicos, onde a hortelã e a carne de cabra ou de borrego predominam.
Mas, afinal, como é que se faz o tradicional maranho da Sertã?
Primeiro que tudo, há que ter um bucho de cabra, também conhecido como bandouga, que é muito bem lavado com água, sumo de limão e, depois de preparado, cose-se com linha e agulha de forma a conseguir um saco.
Corta-se a carne de cabra em pedacinhos, bem como o chouriço, toucinho entremeado e presunto migados. Tempera-se com sal, pimenta e vinho branco e mistura-se tudo muito bem. A este preparado de carnes, junta-se a hortelã cortada em pedacinhos, afinal é esta erva aromática que vai dar todo o sabor característico do maranho. Volta a envolver-se tudo muito bem. O arroz, ao qual é misturado um pouco de azeite para, “permitir que o arroz fique mais solto depois de cozido”, é também adicionado à mistura das carnes.
Não esquecer de adicionar um pouco de sumo de limão “para que a hortelã não fique escura e fique verdinha”.
Depois de tudo muito bem envolvido, eis que o maranho está pronto a encher. “Não convém ficar muito cheio”, alerta Odete Farinha. Depois de cheio, o maranho é cosido com agulha e linha, fica fechado e vai a cozer, mais ou menos durante hora e meia.
E assim temos um saboroso maranho da Sertã.
AF com Câmara Sertã
Relacionadas
- Depois da BTL onde foi apresentado foi agora apresentado em conferência de imprensa, em Campo de Ourique na Mercearia do Campo a campanha StayOver Fátima-Tomar, campanha essa que contou com o Presidente do Turismo do Centro – Pedro Machado e presidente da CIM do Médio Tejo – Anabela Freitas o seu vice presidente e alguns autarcas dos 13 municípios envolvidos. A campanha pretende promover a região Centro do país, desenvolvendo…