No ano passado, a Polícia Marítima, em missão na Grécia, resgatou este ano 2.251 migrantes das águas do mar Egeu, revelou a Autoridade Marítima Nacional.
“Em 2019, as equipas da Polícia Marítima que se encontram em missão na Grécia, detetaram e retiraram a salvo das águas do Mar Egeu 2251 migrantes, de diferentes nacionalidades que, neste fluxo migratório irregular e arriscado por via marítima, tentam entrar na Europa numa travessia entre a costa da Turquia e as ilhas gregas”, informa num comunicado.
A Polícia Marítima tem equipas nas ilhas gregas de Lesbos e Samos – nesta última opera desde 02 de dezembro de 2019.
A equipa que se encontra em missão na ilha de Lesbos, realizou 330 ações de patrulha no mar, tendo salvo 2170 migrantes, totalizando 2113 horas de navegação.
A viatura de Vigilância Costeira da Polícia Marítima, apoiou 43 resgates, realizando 310 ações de vigilância e um total de 2004 horas de missão, até ao final de novembro, informa ainda no comunicado
Já na Ilha de Samos, salvou 81 migrantes, realizando 30 ações de patrulha no mar, totalizando 186 horas de navegação. A viatura de Vigilância Costeira da Polícia Marítima em Samos, realizou 30 ações de vigilância, totalizando 186 horas de missão e apoiando duas missões de salvamento marítimo de migrantes.
Desde 2014 e até ao final de 2019, a Polícia Marítima portuguesa, que integra a operação POSEIDON, já detetou e retirou a salvo das águas do Mar Egeu mais de 7000 migrantes.
A operação POSEIDON, sob égide da agência europeia FRONTEX, tem por objetivo de controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço, no âmbito das funções de guarda-costeira europeia.
Ana Grácio Pinto