Cereais do pequeno-almoço, pão, sopas prontas a comer, batatas fritas, iogurtes são alguns dos muitos produtos cujos valores de açúcar, sal e gorduras deverão ser reduzidos. Ao todo, serão dois mil produtos alimentares consumidos diariamente que constam do novo acordo que a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai assinar com sete associações da indústria alimentar e da distribuição.
Segundo avança a TSF, este acordo – que levou cerca de um ano a ser negociado – tem por objetivo “incentivar a reformulação de um conjunto de produtos alimentares com metas definidas para reduções dos teores de sal, açúcar e ácidos gordos a atingir até 2021”.
Entre os parceiros desta luta contra os açúcares, os ácidos gordos e o sal estão a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED, que representa os supermercados), a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), a Associação Nacional dos Industriais de Gelados Alimentares, Óleos, Margarinas e Derivados (ANIGOM), a Associação Nacional Comerciantes Industriais Produtos Alimentares (ANCIPA), a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL), a Associação Portuguesa de Produtores de Flocos de Cereais (AFLOC) e a Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB).
Este plano integra a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável, documento publicado em 2017, e que vincava que a má alimentação e com produtos inadequados é o fator que mais contribui para a perda de anos de vida saudável por parte da população portuguesa.