O grupo criado pelo Governo para elaborar o ‘Plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal’ concluiu os critérios que definem quem receberá a vacina, em primeiro lugar.
O primeiro grupo que vai usufruir da vacina serão as pessoas entre os 50 e os 75 anos com doença muito grave, como insuficiência cardíaca, respiratória e renal, e ainda utentes e funcionários dos lares de terceira idade, avança a rede de televisão SIC. São cerca de 750 mil
Nesse primeiro grupo de vacinação estão também os profissionais de saúde da chamada primeira linha – os que trabalham em unidades de cuidados intensivos e enfermarias onde estão internados doentes infetados.
O documento já foi entregue ao Ministério da Saúde e e ao grupo de trabalho que vai planear a campanha de vacinação.
Nos grupos prioritários não estão incluídas as pessoas com mais de 75 anos, porque nem as farmacêuticas produtoras das vacinas nem a Agência Europeia do Medicamento apresentaram ainda evidencia científica da eficácia das vacinas neste grupo, refere ainda a notícia da SIC.
A segunda tranche de vacinas será para as pessoas entre 50 e 75 anos com doenças de risco, mas de menor gravidade, como diabetes, cancro, doença pulmonar obstrutiva crónica, entre outras,. Os restantes profissionais de saúde deverão entrar neste grupo, que também inclui outras pessoas institucionalizadas e ainda os 45 mil elementos das forças de segurança e da proteção civil.
Este segundo grupo totaliza perto de três milhões de pessoas.
A divisão em grupos prende-se com questões de logística, mas principalmente porque os países vão receber as vacinas por tranches. E tal como acontece com os outros programas de vacinação, o trabalho da comissão nacional técnica pode ir sendo atualizado à medida que houver mais informação sobre a eficácia e a segurança de cada uma das vacinas.
Quanto aos idosos com mais de 75 anos, segundo a SIC, ficarão por enquanto de fora porque “nem as farmacêuticas nem a Agência Europeia do Medicamento apresentaram (para já) evidência suficiente sobre a eficácia da vacina neste grupo etário”. Mas o trabalho da comissão irá sendo atualizado à medida que for surgindo mais informação sobre a eficácia e segurança de cada uma das vacinas, refere ainda a notícia.