A Câmara de Castro Verde, o único concelho do distrito de Beja sem uma área empresarial, vai investir 1,7 milhões de euros na criação de uma Zona de Atividades Económicas (ZAE), foi hoje anunciado.
“Castro Verde é o único concelho do distrito de Beja que não tem uma área empresarial” e, por isso, a criação da ZAE, um projeto previsto “há vários anos”, mas que “ainda não saiu do papel”, é “muito importante”, disse à agência Lusa o presidente do município, António José Brito.
A ZAE, que vai “nascer” numa área de quase 54 mil metros quadrados junto à entrada norte da vila de Castro Verde, vai permitir criar e disponibilizar 39 lotes de terreno para que empresas possam instalar-se e desenvolver atividade no concelho.
Desta forma, sublinhou António José Brito, a ZAE vai permitir “fortalecer a dinamização e a diversificação do tecido empresarial do concelho” alentejano.
Por outro lado, continuou, a ZAE vai permitir “tirar partido das dinâmicas da atividade mineira” existente no concelho e, “ao mesmo tempo, fomentar a atração de investimentos, o nascimento de novas empresas e a criação de mais postos de trabalho em Castro Verde”.
Segundo o autarca, a candidatura do projeto a cofinanciamento comunitário, que tinha sido apresentada em abril deste ano, já foi aprovada pela autoridade de gestão do Programa Operacional Regional Alentejo 2020 e o município vai avançar “finalmente” com a criação da ZAE.
A câmara prevê lançar o concurso público para adjudicação da empreitada de construção da ZAE “no início de 2019”, adiantou o autarca, estimando que as obras possam arrancar no próximo verão e terminar em 2020.
A criação da ZAE de Castro Verde vai implicar um investimento total de 1.774.492 euros, que será comparticipado em 85% (1.508.318 euros) por fundos comunitários e em 15% (266.174 euros) por verbas do município.