A mordoma do cartaz oficial da Romaria em Honra de Nossa Senhora d’Agonia 2018, Maria João Soares, vai visitar Casa do Minho do Rio de janeiro, no mês de dezembro. A jovem que foi o rosto da edição deste ano da rainha das romarias marcará assim presença, como convidada especial, nas comemorações dos 64 anos da fundação do Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho da cidade brasileira.
O Presidente da Casa do Minho no Rio de Janeiro, Agostinho da Rocha Ferreira dos Santos, que foi convidado pelo autarca de Viana do Castelo para ser Presidente da Comissão de Honra da Romaria d’Agonia 2018, refere que “em agosto deste ano, estive com a jovem Maria João em Viana do Castelo, durante as Festas da Agonia, e foi muito interessante ver como o público respeita a figura que dá vida ao cartaz oficial”.
“É, por isso, e também porque sabemos da imagem renomada que o nosso rancho tem no Brasil e em Portugal, que decidimos convidá-la para estar connosco no Rio de Janeiro para a festa do Maria da Fonte. Iremos celebrar mais um aniversário do nosso grupo, que soma muitos fãs e que é motivo de orgulho para a comunidade portuguesa e luso-brasileira. Pretendemos promover, mais uma vez, os costumes e as tradições culturais do Minho na cidade maravilha”, assegurou Agostinho dos Santos.
As comemorações vão acontecer no dia 8 de dezembro, a partir das 20h00, na Casa do Minho do Rio de Janeiro. O evento irá contar com uma programação especial, com a apresentação do Rancho Folclórico Maria da Fonte e momentos de fado.
Com mais de seis décadas de existência, o Rancho Folclórico Maria da Fonte constitui um autêntico porta-estandarte da Casa do Minho e das tradições minhotas no Brasil e, muitas vezes, além-fronteiras, divulgando e perpetuando a cultura minhota.
Para além da exibição dos trajes e das danças e cantares da região do Minho, o Rancho Maria da Fonte reconstitui, habitualmente, quadros etnográficos, como a Desfolhada do milho, as Vindimas e a Espadelada do Linho. Em maio de 2019, a história e os principais momentos do Rancho Maria da Fonte vão ser foco de um livro sobre os 65 anos de fundação desse grupo, como resultado de uma pesquisa histórica do jornalista luso-brasileiro Ígor Lopes.
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