Os portugueses podem ter uma surpresa bastante desagradável quando regressarem de férias, em Setembro.
Após o Verão, entra em vigor o novo sistema de determinação das emissões poluentes, com destaque para o dióxido de carbono (CO2), por ser aquele que é taxado pelo Imposto Sobre Veículos (ISV), com impacto direto no preço dos automóveis novos.
Em termos práticos, em Setembro um veículo, como o Renault Clio a gasolina (ou um concorrente direto) pode aumentar até 300€, mas caso prefira um motor a gasóleo dos mais potentes pode ver o seu preço agravado em 1.500€ a 2.000€. Um modelo de maior dimensões e cilindrada pode ultrapassar os 3.000€, existindo casos pontuais que podem mesmo superar esta fasquia.
O mesmo modelo, até final deste mês de Agosto, será proposto por valores bem inferiores, apesar de realizar os mesmos consumos e emitir os mesmos poluentes.
O que pode fazer (ainda) para evitar pagar este aumento?
Poderá encomendar e matricular um valor enorme de modelos em Agosto, que permitam abastecer o mercado a preços antigos – ou seja, mais baixos – nos quatro últimos meses de 2018.
Todos os veículos produzidos até Maio de 2018, podem ser vendidos com os impostos antigos até, no limite, 31 de Dezembro de 2019. Os importadores portugueses estão a tentar ‘convencer’ as marcas que representam a criar um stock de veículos novos à saída da fábrica, guardá-los e depois expedi-los sempre que são necessários para abastecer o nosso mercado.