A Câmara de Esposende lança na segunda-feira a primeira pedra do canal destinado a acabar com as inundações na cidade, uma empreitada que deverá ficar concluída em 2021, anunciou hoje o município.
O investimento é comparticipado por fundos comunitários em 3,9 milhões de euros, um valor que contempla projeto, aquisição de terrenos e a obra propriamente dita, adjudicada por 3,1 milhões de euros.
A obra tem um prazo de execução de dois anos e quatro meses.
Em causa está a construção de um sistema intercetor de águas pluviais excedentes, para resolução de problemas de drenagem de terrenos agrícolas e das inundações na cidade de Esposende.
Problemas que, sublinha o município, “colocam em risco a população e causam elevados danos no património público e privado”.
O canal intercetor irá desde a rotunda da empresa Solidal, na cidade, até à freguesia das Marinhas, numa extensão de 4,5 quilómetros.
“Este projeto decorre da decisão do Ministério do Ambiente que classificou Esposende como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, refere o comunicado.
Para o presidente da Câmara, Benjamim Pereira, “esta é uma oportunidade excecional para resolver um dos mais difíceis problemas da zona urbana de Esposende, mas também de Marinhas e Gandra”.
“A construção do canal intercetor afigura-se vital para a resolução dos problemas de drenagem dos terrenos agrícolas e das inundações na cidade de Esposende, que têm vindo a colocar em risco a população e a causar elevados danos no património público e privado, enfraquecendo a economia e fragilizando o ambiente”, enfatizou o autarca.