Trata-se de uma empresa criada por investigadores da Universidade de Coimbra e vai começar agora a comercialização de seringas sem agulha. A LaserLeap Technologies orgulha-se da sua nova tecnologia pois vai permitir a aplicação na pele de substâncias com finalidades terapêuticas e destinada a ser usada na área da estética. Esta seringa laser diferencia-se das tradicionais por ser indolor e não deixar marcas na pele: através do laser, é criada uma onda de pressão que, ao chegar à pele, gera uma “espécie de tremor de terra”, deixando-a “durante alguns segundos permeável”, o que facilita a aplicação do fármaco, que pode ser aplicado em creme ou gel, explicou o investigador Carlos Serpa. Adiantou ainda que o fármaco aplicado desta maneira vai permitir que surja um efeito mais rápido, especialmente no caso dos analgésicos tópicos
“O nosso primeiro alvo é a medicina estética”, disse à agência Lusa, Gonçalo Sá, explicando ainda que o novo equipamento não estará acessível ao público, mas sim a profissionais da área da dermoestética, como cirurgiões plásticos, dermatologistas e médicos estéticos. Foram precisos dois anos de diversos testes envolvendo médicos e pacientes para a nova seringa estar pronta para entrar no mercado.
LaserLeap Technologies já assinou um acordo com seis médicos estéticos que vão utilizar a seringa laser num total de 60 pacientes, em tratamentos de rejuvenescimento da pele, nomeadamente para garantir a absorção de ácido hialurónico, substância usada para recuperar rugas e hidratar a pele.
Deixe um comentário