Nos dias de hoje as noticias sobre os bancos em Portugal não são as mais animadoras e como não podemos viver sem a banca e não podemos guardar as economias dentro do colchão, por vezes um conselho ou a prudência ajuda a quem não está por dentro e, das leis que certamente regulam os bancos e, da garantia do depositante. Serão os nosso bancos seguros?
António Dias Lourenço, França
Caro leitor, uma pergunta de difícil resposta. Até €100.000 todos os bancos são seguros? Se vai escolher o banco para constituir os seus depósitos a prazo e, apesar de encontrar depósitos a taxas mais interessantes noutro lado, decide qual o banco preferido tendo por base a reputação pública e/ou a dimensão, talvez deve-se pensar um pouco melhor.
Há indicadores de solidez financeira, quantificáveis e escrutináveis, que podem ajudar a perceber quais os bancos mais sólidos num dado momento do tempo. Os reguladores procuram impôr limiares a esses mesmo indicadores e é possível hierarquizar as instituições bancárias de acordo com alguns desses indicadores. Fora do âmbito da supervisão recordamos que todos os anos a Revista Exame promove uma avaliação particular da solidez dos bancos a operar em Portugal . Se o interesse do cliente bancário for restrito à poupança e às suas formas mais tradicionais e menos arriscadas como os depósitos a prazo vale a pena sublinhar que, até aos €100.000 por cliente/banco é absolutamente irrelevante qual o banco inscrito no Fundo de Garantia de Depósitos português em que se tem conta. Isto da perspetiva da segurança do depósito. Até aos €100.000 os bancos partilham e são corresponsáveis juntamente com o Estado por um seguro comum e, mesmo que o banco vá à falência o Estado português garante o dinheiro.
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