A portuguesa Ana Catarina Vieira de Castro acaba de ser premiada pela Associação Americana de Psicologia (APS, na sigla em inglês) e pela Sociedade de Análise Experimental de Comportamento dos Estados Unidos, por ter escrito a melhor tese de doutoramento de Psicologia Básica de 2014.
O trabalho, que foi realizado pela investigadora na Universidade do Minho (UMinho) e na Universidade de São Paulo, Brasil, teve como objetivo avaliar a perceção do tempo em animais e poderá ajudar, no futuro, a compreender melhor doenças como o autismo, a hiperatividade e a esquizofrenia, explica um comunicado divulgado pela UMinho.
“Esta distinção é um grande motivo de orgulho e é muito gratificante ver o nosso trabalho reconhecido a nível internacional. Resulta da formação de excelência que me foi proporcionada pela UMinho, em particular pelo Laboratório de Aprendizagem e Comportamento Animal da Escola de Psicologia, coordenado pelo professor Armando Machado”, afirma a investigadora, citada no comunicado.
O trabalho de investigação pretendeu avaliar a capacidade que os pombos têm de discriminar intervalos de tempo. Foi demonstrado que os animais conseguem distinguir diferentes valores da duração de uma luz. “Colocou-se na gaiola uma luz que acende durante um ou quatro segundos. Para receber comida, o pombo tem de bicar num disco de plástico vermelho se a luz ficar acesa um segundo. Se esta ficar acesa quatro segundos, o pombo terá que escolher o disco verde”, explicou Ana Catarina.
“O trabalho permitiu entender melhor os mecanismos de perceção temporal em animais. Como já mostraram outros estudos, a sensibilidade humana ao tempo é semelhante à dos animais. Assim, sabendo nós mais sobre os animais, ficaremos a saber mais sobre as mesmas competências em humanos e, nesse sentido, os resultados destas experiências constituem um passo importante na busca pela compreensão da globalidade dos mecanismos de perceção temporal”, adianta a investigadora.
Uma compreensão que poderá vir a ter implicações mais diretas na saúde humana, nomeadamente ajudando os peritos a perceber “o porquê de a perceção do tempo estar alterada em perturbações como o autismo, a hiperatividade e a esquizofrenia”.
Ana Catarina Castro é formada em Biologia Aplicada pela UMinho. Ao longo da licenciatura e, principalmente, durante um estágio curricular realizado em Leiden, na Holanda, desenvolveu um forte interesse pela área do comportamento animal.
Em Portugal, teve a oportunidade de continuar a fazer investigação nesta área no âmbito do programa doutoral de Psicologia Experimental e Ciências Cognitivas da UMinho. Está atualmente com uma bolsa de pós-doutoramento no Instituto de Biologia Molecular e Celular, no Porto.
O trabalho, que foi realizado pela investigadora na Universidade do Minho (UMinho) e na Universidade de São Paulo, Brasil, teve como objetivo avaliar a perceção do tempo em animais e poderá ajudar, no futuro, a compreender melhor doenças como o autismo, a hiperatividade e a esquizofrenia, explica um comunicado divulgado pela UMinho.
“Esta distinção é um grande motivo de orgulho e é muito gratificante ver o nosso trabalho reconhecido a nível internacional. Resulta da formação de excelência que me foi proporcionada pela UMinho, em particular pelo Laboratório de Aprendizagem e Comportamento Animal da Escola de Psicologia, coordenado pelo professor Armando Machado”, afirma a investigadora, citada no comunicado.
O trabalho de investigação pretendeu avaliar a capacidade que os pombos têm de discriminar intervalos de tempo. Foi demonstrado que os animais conseguem distinguir diferentes valores da duração de uma luz. “Colocou-se na gaiola uma luz que acende durante um ou quatro segundos. Para receber comida, o pombo tem de bicar num disco de plástico vermelho se a luz ficar acesa um segundo. Se esta ficar acesa quatro segundos, o pombo terá que escolher o disco verde”, explicou Ana Catarina.
“O trabalho permitiu entender melhor os mecanismos de perceção temporal em animais. Como já mostraram outros estudos, a sensibilidade humana ao tempo é semelhante à dos animais. Assim, sabendo nós mais sobre os animais, ficaremos a saber mais sobre as mesmas competências em humanos e, nesse sentido, os resultados destas experiências constituem um passo importante na busca pela compreensão da globalidade dos mecanismos de perceção temporal”, adianta a investigadora.
Uma compreensão que poderá vir a ter implicações mais diretas na saúde humana, nomeadamente ajudando os peritos a perceber “o porquê de a perceção do tempo estar alterada em perturbações como o autismo, a hiperatividade e a esquizofrenia”.
Ana Catarina Castro é formada em Biologia Aplicada pela UMinho. Ao longo da licenciatura e, principalmente, durante um estágio curricular realizado em Leiden, na Holanda, desenvolveu um forte interesse pela área do comportamento animal.
Em Portugal, teve a oportunidade de continuar a fazer investigação nesta área no âmbito do programa doutoral de Psicologia Experimental e Ciências Cognitivas da UMinho. Está atualmente com uma bolsa de pós-doutoramento no Instituto de Biologia Molecular e Celular, no Porto.
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