A Cacial voltou a marcar presença no SISAB PORTUGAL (Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas) – a maior plataforma de negócios na fileira agro-alimentar portuguesa, que decorreu em Lisboa.
Com 60% da produção destinada aos mercados externos, a Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve exporta os citrinos dos seus produtores para países como Angola, França, Dinamarca e Alemanha, entre outros. Da presença no SISAB PORTUGAL deste ano, nasceram contactos importantes e a possibilidade de iniciar ainda este ano a exportação da afamada laranja algarvia para a Líbia.
“Tivemos contatos interessantes e abre-se uma janela de oportunidades (no certame)”, revelou Ricardo Damaso, dando como exemplo o importador líbio que queria “de imediato” negociar “sete contentores” de uma variedade específica de laranja, o equivalente a cerca de 140 toneladas daquele citrino. Apesar do enorme potencial do negócio, o diretor comercial da Cacial explicou-lhe que seria preferivel enviar laranjas da próxima colheira para lhe garantir que o produto resistirá ao tempo e viagem e chegará ao destino com a mesma qualidade com que sair de Portugal. “Agradeceu-nos efusivamente a honestidade e vamos negociar para a próxima produção”, contou o responsável da Cacial.
Para além da Sérvia, Montenegro e Rússia, a cooperativa – que produz cerca de 25 mil toneladas de citrinos por campanha – tem no Brasil um mercado-alvo, meste é uma país que está ainda «fechado» aos citrinos portugueses. Uma questão que os produtores algarvios gostariam de ver resolvida com urgência. “É um mercado muito interessante, mas Portugal ainda não assinou com aquele país um acordo comercial que nos permita exportar. Neste momento, não podemos, e há bastante interesse de importadores brasileiros nos nossos citrinos”, revelou Ricardo Damaso, que se mostra confiante no trabalho que está a ser desenvolvido pelo gabinete da Ministra da Agricultura portuguesa junto do seu homólogo brasileiro. Isto porque apesar de aquele ser um dos grandes produtores mundiais de laranja, a época de produção não coincide com a portuguesa. “Portugal produz de novembro a junho e o Brasil começa em julho e termina em novembro”, explica o diretor da Cacial.
Ricardo Damaso e José Reais Ferreira, diretor da Cacial, não têm dúvidas sobre a capacidade dos citrinos algarvios em ganhar mercado na exportação e explicam porquê. “A laranja portuguesa é única no mundo, tanto no sabor como no grau de doçura”, afirma José Reais Ferreira. Ricardo Damaso vai mais longe. Afirma convicto que os citrinos nacionais “são os melhores do mundo”, defende que os compradores, tanto empresas como clientes finais, deveriam defender a produção nacional e “comprar laranja certificada do Algarve” e alerta: “vende-se laranja de Espanha em Portugal como sendo portuguesa”. De fora, vêm entretanto exemplos positivos. “Temos um cliente na Suíça, uma cadeia alimentar, que nos pediu desde o início para colocarmos nas laranjas que lhes vendemos, um autocolante com a bandeira de Portugal”, revelou Ricardo Damaso.
Com 60% da produção destinada aos mercados externos, a Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve exporta os citrinos dos seus produtores para países como Angola, França, Dinamarca e Alemanha, entre outros. Da presença no SISAB PORTUGAL deste ano, nasceram contactos importantes e a possibilidade de iniciar ainda este ano a exportação da afamada laranja algarvia para a Líbia.
“Tivemos contatos interessantes e abre-se uma janela de oportunidades (no certame)”, revelou Ricardo Damaso, dando como exemplo o importador líbio que queria “de imediato” negociar “sete contentores” de uma variedade específica de laranja, o equivalente a cerca de 140 toneladas daquele citrino. Apesar do enorme potencial do negócio, o diretor comercial da Cacial explicou-lhe que seria preferivel enviar laranjas da próxima colheira para lhe garantir que o produto resistirá ao tempo e viagem e chegará ao destino com a mesma qualidade com que sair de Portugal. “Agradeceu-nos efusivamente a honestidade e vamos negociar para a próxima produção”, contou o responsável da Cacial.
Para além da Sérvia, Montenegro e Rússia, a cooperativa – que produz cerca de 25 mil toneladas de citrinos por campanha – tem no Brasil um mercado-alvo, meste é uma país que está ainda «fechado» aos citrinos portugueses. Uma questão que os produtores algarvios gostariam de ver resolvida com urgência. “É um mercado muito interessante, mas Portugal ainda não assinou com aquele país um acordo comercial que nos permita exportar. Neste momento, não podemos, e há bastante interesse de importadores brasileiros nos nossos citrinos”, revelou Ricardo Damaso, que se mostra confiante no trabalho que está a ser desenvolvido pelo gabinete da Ministra da Agricultura portuguesa junto do seu homólogo brasileiro. Isto porque apesar de aquele ser um dos grandes produtores mundiais de laranja, a época de produção não coincide com a portuguesa. “Portugal produz de novembro a junho e o Brasil começa em julho e termina em novembro”, explica o diretor da Cacial.
Ricardo Damaso e José Reais Ferreira, diretor da Cacial, não têm dúvidas sobre a capacidade dos citrinos algarvios em ganhar mercado na exportação e explicam porquê. “A laranja portuguesa é única no mundo, tanto no sabor como no grau de doçura”, afirma José Reais Ferreira. Ricardo Damaso vai mais longe. Afirma convicto que os citrinos nacionais “são os melhores do mundo”, defende que os compradores, tanto empresas como clientes finais, deveriam defender a produção nacional e “comprar laranja certificada do Algarve” e alerta: “vende-se laranja de Espanha em Portugal como sendo portuguesa”. De fora, vêm entretanto exemplos positivos. “Temos um cliente na Suíça, uma cadeia alimentar, que nos pediu desde o início para colocarmos nas laranjas que lhes vendemos, um autocolante com a bandeira de Portugal”, revelou Ricardo Damaso.
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