As exportações nacionais aumentaram 13,7% em agosto face ao mesmo mês de 2011. O destaque foram as vendas para países fora da comunidade europeia, que cresceram 37,3%, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Também as importações aumentaram 5,5% face ao valor registado em agosto de 2011, sobretudo devido ao aumento das entradas de bens extracomunitários das categorias Combustíveis minerais e Veículos e outro material de transporte.
A nível do comércio intracomunitário, as expedições aumentaram 3,7% em agosto face ao mês homólogo, enquanto as chegadas diminuíram 2,1%. Em termos do comércio extracomunitário, além da subida de 37,3% das exportações (a maior taxa de variação homóloga desde janeiro), também as importações aumentaram 24,2%.
Em termos mensais, as exportações diminuíram 18,5% em agosto de 2012 face ao mês a anterior, refletindo essencialmente o decréscimo do comércio intracomunitário, enquanto as importações registaram um decréscimo de 3,4%.
China a importar mais
A China é um exemplo de pais para onde Portugal está a exportar mais. As exportações para aquele destino aumentaram 52,8% nos primeiros oito meses de 2012, evidenciando a “crescente atenção” das empresas do país ao mercado chinês, revelou no final de setembro à agência Lusa o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.
Entre janeiro e agosto, as exportações portugueses para a China ultrapassaram os mil milhões de dólares (778 milhões de euros), um valor que em 2011 só foi atingido no final do ano, realçou o diplomata, citando as contas da Administração-geral das Alfândegas Chinesas.
As importações portuguesas da China, entretanto, diminuíram para 1,655 mil milhões de dólares (1,287 mil milhões de euros), uma descida de 14,5% em relação aos primeiros oito meses do ano passado.
Segundo a mesma fonte, as exportações portuguesas para a China nos primeiros oito meses deste ano somaram 1,056 mil milhões de dólares (821,5 milhões de euros), uma subida de 52,8% em relação a igual período de 2011. “Há uma clara desaceleração das exportações chinesas e uma acentuada redução do nosso défice”, realçou também o embaixador português. “Os números são animadores e mostram que as empresas portuguesas estão agora mais atentas à China”, acrescentou.
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