Usar o sol para produzir frio. Foi o que fez uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), ao desenvolver um frigorífico solar inovador, capaz de produzir frio equivalente a cerca de três a quatro quilos de gelo por dia.
O lema do inovador equipamento poderia ser «quanto mais sol, mais frio», já que é através do calor que irá gerar três a quatro quilos de gelo por dia.
Intitulado «Frisol», o projeto desenvolvido por uma equipa de investigadores da FCTUC assenta na implementação da refrigeração por absorção através do uso de sílica-gel, “um material extremamente eficiente na retenção de moléculas de vapor, não tóxico e de baixo custo” que pode “adsorver água até 40 por cento do seu próprio peso quando está fria”, voltando a libertá-la ao ser aquecida, explica a FCTUC num comunicado à imprensa.
José Costa, um dos coordenadores do projeto, defende que o frigorífico solar poderá ser muito útil “em zonas remotas sem rede elétrica, como por exemplo, em África, para a conservação não só de produtos alimentares, mas essencialmente de medicamentos”, e revela que a indústria “já manifestou interesse por se tratar de uma tecnologia de baixo custo”.
O «Frisol» pode também ser usado como alternativa aos frigoríficos comuns, necessitando apenas de energia solar para o seu funcionamento. Graças ao isolamento térmico da caixa frigorífica consegue ainda manter durante dois ou três dias sem sol, o frio que for produzido nos dias ensolarados.
Os investigadores referem que o princípio de funcionamento é “simples”. “O ‘coração’ do sistema é a sílica-gel, colocada no interior de um coletor solar, completando-se o circuito com um condensador, um reservatório de condensados, um evaporador (onde é produzido o frio) e uma caixa frigorífica. O fluido refrigerante é a água, e o sistema funciona sob vácuo, sendo por isso necessário retirar todo o ar do interior do sistema”, explica a FCTUC no comunicado. Financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela Associação Americana de Engenheiros de Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE), a investigação iniciou-se em 2007.
A equipa já construiu um protótipo que provou a viabilidade do conceito. O projeto, que conta também com a colaboração de Vítor Costa, investigador da Universidade de Aveiro, vai entrar em fase de otimização, testes de robustez, e estudo de novas aplicações práticas.
Intitulado «Frisol», o projeto desenvolvido por uma equipa de investigadores da FCTUC assenta na implementação da refrigeração por absorção através do uso de sílica-gel, “um material extremamente eficiente na retenção de moléculas de vapor, não tóxico e de baixo custo” que pode “adsorver água até 40 por cento do seu próprio peso quando está fria”, voltando a libertá-la ao ser aquecida, explica a FCTUC num comunicado à imprensa.
José Costa, um dos coordenadores do projeto, defende que o frigorífico solar poderá ser muito útil “em zonas remotas sem rede elétrica, como por exemplo, em África, para a conservação não só de produtos alimentares, mas essencialmente de medicamentos”, e revela que a indústria “já manifestou interesse por se tratar de uma tecnologia de baixo custo”.
O «Frisol» pode também ser usado como alternativa aos frigoríficos comuns, necessitando apenas de energia solar para o seu funcionamento. Graças ao isolamento térmico da caixa frigorífica consegue ainda manter durante dois ou três dias sem sol, o frio que for produzido nos dias ensolarados.
Os investigadores referem que o princípio de funcionamento é “simples”. “O ‘coração’ do sistema é a sílica-gel, colocada no interior de um coletor solar, completando-se o circuito com um condensador, um reservatório de condensados, um evaporador (onde é produzido o frio) e uma caixa frigorífica. O fluido refrigerante é a água, e o sistema funciona sob vácuo, sendo por isso necessário retirar todo o ar do interior do sistema”, explica a FCTUC no comunicado. Financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela Associação Americana de Engenheiros de Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE), a investigação iniciou-se em 2007.
A equipa já construiu um protótipo que provou a viabilidade do conceito. O projeto, que conta também com a colaboração de Vítor Costa, investigador da Universidade de Aveiro, vai entrar em fase de otimização, testes de robustez, e estudo de novas aplicações práticas.
A.G.P.
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