O Douro é a região que mais vinho produz e exporta em Portugal, mas é também um território empobrecido, envelhecido e que perdeu 16 mil habitantes desde que foi classificado pela UNESCO há 10 anos. A milenar construção da vinha em socalcos levou à classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade. Este território estende-se por 25 mil hectares de 13 concelhos da Região Demarcada do Douro (RDD).
A RDD, criada há 255 anos pelo Marquês de Pombal, é a região que mais vinho produz no país, nomeadamente 21 por cento da produção nacional. Esta é também a actividade económica que predomina neste território, por onde se espalham cerca de 30 mil vitivinicultores. Nuno Fazenda, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), afirmou que é nestes socalcos que se produz um dos produtos portugueses mais conhecido no mundo – o vinho do Porto. Referiu ainda que 85 por cento do vinho do Porto é exportado, estando presente em 108 mercados internacionais. Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, entre Janeiro e Outubro foram vendidos 6,9 milhões de caixas de nove litros de vinho do Porto, que representaram um volume de negócios de 272,376 milhões de euros.
Em dez anos, o benefício, ou seja, a quantidade de mosto que pode ser transformado em vinho do Porto e que é a principal fonte de rendimentos dos viticultores durienses, foi reduzido em 45 por cento, de 145 mil pipas em 2001 para as 85 mil em 2011.
Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros. De acordo com os Censos 2011, os 19 concelhos que compõem a NUT III Douro perderam 16 mil pessoas na última década (7,2 por cento).
A RDD, criada há 255 anos pelo Marquês de Pombal, é a região que mais vinho produz no país, nomeadamente 21 por cento da produção nacional. Esta é também a actividade económica que predomina neste território, por onde se espalham cerca de 30 mil vitivinicultores. Nuno Fazenda, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), afirmou que é nestes socalcos que se produz um dos produtos portugueses mais conhecido no mundo – o vinho do Porto. Referiu ainda que 85 por cento do vinho do Porto é exportado, estando presente em 108 mercados internacionais. Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, entre Janeiro e Outubro foram vendidos 6,9 milhões de caixas de nove litros de vinho do Porto, que representaram um volume de negócios de 272,376 milhões de euros.
Em dez anos, o benefício, ou seja, a quantidade de mosto que pode ser transformado em vinho do Porto e que é a principal fonte de rendimentos dos viticultores durienses, foi reduzido em 45 por cento, de 145 mil pipas em 2001 para as 85 mil em 2011.
Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros. De acordo com os Censos 2011, os 19 concelhos que compõem a NUT III Douro perderam 16 mil pessoas na última década (7,2 por cento).
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