A falta de acesso dos agricultores portugueses ao financiamento bancário pode pôr em causa os projectos do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) já aprovados, alertou o presidente da Comissão Nacional de Jovens Agricultores (CNJ), Luís Saldanha.
“Há situações dessas. Os projectos estão parados porque os agricultores não têm acesso ao crédito” disse Luis Saldanha.
O responsável da CNJ afirmou que o facto destes projectos terem fundos comprometidos dificulta a entrada de novas candidaturas, pois o dinheiro está destinado e não é atribuído a novos projectos.
Os agricultores que conseguem avançar com o financiamento também se confrontam com dificuldades devido aos atrasos do PRODER.
“Como o pagamento é efectuado contra reembolso, ou seja, primeiro paga-se e depois recebe-se, se tivermos em conta os atrasos de pagamento dá para verificar as dificuldades de tesouraria ou os encargos que se tem que suportar”, explicou o dirigente associativo.
Após a assinatura do contrato, os promotores têm seis meses para apresentar o primeiro pedido de pagamento (para provar o início do projecto). Decorrido este período, deve estar concluído em 24 meses.
Luís Saldanha está também preocupado com o financiamento do PRODER, uma vez que são necessários 50 milhões de euros para garantir que Portugal não perde fundos comunitários e a própria ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reconheceu que ainda falta angariar mais de 30 milhões de euros para assegurar a contrapartida nacional.
A CNJ discorda também do facto do prémio de instalação dos jovens agricultores estar dependente do investimento realizado.
“Antes, alguém que tivesse uma exploração familiar podia candidatar-se e recebia 40 mil euros. Actualmente, recebe zero”, declarou.
As regras foram alteradas em Junho e, na altura, o presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal, Firmino Cordeiro, elogiou as alterações e sublinhou que eram necessárias porque se permitia instalar um jovem agricultor sem haver qualquer investimento.
“Isto não é estimular a agricultura, é oferecer 40 mil euros para se fazer o que se quiser”, disse, na altura, Firmino Cordeiro.
Uma visão que não é partilhada por Luís Saldanha: a CNJ defende que o prémio deve ser convertido em capital social das empresas e que isso daria garantias de que o dinheiro estaria afecto aos projectos agrícolas.
“Há situações dessas. Os projectos estão parados porque os agricultores não têm acesso ao crédito” disse Luis Saldanha.
O responsável da CNJ afirmou que o facto destes projectos terem fundos comprometidos dificulta a entrada de novas candidaturas, pois o dinheiro está destinado e não é atribuído a novos projectos.
Os agricultores que conseguem avançar com o financiamento também se confrontam com dificuldades devido aos atrasos do PRODER.
“Como o pagamento é efectuado contra reembolso, ou seja, primeiro paga-se e depois recebe-se, se tivermos em conta os atrasos de pagamento dá para verificar as dificuldades de tesouraria ou os encargos que se tem que suportar”, explicou o dirigente associativo.
Após a assinatura do contrato, os promotores têm seis meses para apresentar o primeiro pedido de pagamento (para provar o início do projecto). Decorrido este período, deve estar concluído em 24 meses.
Luís Saldanha está também preocupado com o financiamento do PRODER, uma vez que são necessários 50 milhões de euros para garantir que Portugal não perde fundos comunitários e a própria ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reconheceu que ainda falta angariar mais de 30 milhões de euros para assegurar a contrapartida nacional.
A CNJ discorda também do facto do prémio de instalação dos jovens agricultores estar dependente do investimento realizado.
“Antes, alguém que tivesse uma exploração familiar podia candidatar-se e recebia 40 mil euros. Actualmente, recebe zero”, declarou.
As regras foram alteradas em Junho e, na altura, o presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal, Firmino Cordeiro, elogiou as alterações e sublinhou que eram necessárias porque se permitia instalar um jovem agricultor sem haver qualquer investimento.
“Isto não é estimular a agricultura, é oferecer 40 mil euros para se fazer o que se quiser”, disse, na altura, Firmino Cordeiro.
Uma visão que não é partilhada por Luís Saldanha: a CNJ defende que o prémio deve ser convertido em capital social das empresas e que isso daria garantias de que o dinheiro estaria afecto aos projectos agrícolas.
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