A longa-metragem portuguesa «O Assalto ao Santa Maria» estreia em Portugal a 23 de Setembro e retrata a “aventura perigosa e visionária” de um jovem emigrante que se reúne ao grupo de exilados portugueses que sob o comando do capitão Henrique Galvão, tomaram de assalto paquete Santa Maria. Um filme de ficção baseado no episódio que marcou o princípio do fim da ditadura em Portugal e Espanha.
O filme conta a história de Zé, um jovem emigrante português na Venezuela que em 1960 vive momentos difíceis – o trabalho é escasso e as perspectivas são poucas.
O acaso coloca no seu caminho o capitão Henrique Galvão, um dos mais proeminentes opositores do regime do ditador Salazar. “Zé junta-se a um grupo de exilados políticos portugueses e galegos que, sob o comando do militar português, preparam a mais sensacional acção de protesto jamais levada a cabo: o assalto e ocupação do paquete «Santa Maria», jóia da coroa da marinha lusitana”, lê-se na sinopse do filme.
O enredo destaca também uma história de amor, ficcionada, entre uma passageira filha de um apoiante de Salazar, interpretada por Leonor Seixas, e o «novo» revolucionário, Zé, personagem do actor Pedro Cunha. Carlos Paulo, António Pedro Cerdeira e Vítor Norte também integram o elenco.
Com um custo avaliado em cerca de um milhão de euros, o filme tem como cenário principal o antigo navio hospital Gil Eannes, actualmente atracado em Viana do Castelo, onde funciona como pólo de atracção turística, e que foi «transformado» no paquete Santa Maria. Cacilhas, Montijo, Barreiro e Lisboa foram outros locais das filmagens.
A chamada «Operação Dulcineia» consistiu na tomada de comando por parte dos revolucionários, do mais luxuoso paquete de passageiros da marinha mercante portuguesa, com mais de 600 passageiros a bordo, em pleno mar das Caraíbas. Durante 12 dias, o paquete foi desviado da sua rota, para alertar a comunidade internacional para os regimes políticos que «asfixiavam» a liberdade na Península Ibérica. Nesse mesmo ano, seguiram-se o início da guerra da libertação de Angola, o golpe Botelho Moniz, o desvio de um avião da TAP e a anexação de Goa, Damão e Diu pela Índia.
Segundo Francisco Manso, o filme, que integra igualmente actores galegos, destina-se essencialmente aos circuitos comerciais de Portugal e Espanha, mas também do Brasil e da Venezuela. A ante-estréia de «O Assalto ao Santa Maria» acontece a 13 de Setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa. A estreia nacional está marcada para 23 do mesmo mês, informou o realizador à Lusa.
O acaso coloca no seu caminho o capitão Henrique Galvão, um dos mais proeminentes opositores do regime do ditador Salazar. “Zé junta-se a um grupo de exilados políticos portugueses e galegos que, sob o comando do militar português, preparam a mais sensacional acção de protesto jamais levada a cabo: o assalto e ocupação do paquete «Santa Maria», jóia da coroa da marinha lusitana”, lê-se na sinopse do filme.
O enredo destaca também uma história de amor, ficcionada, entre uma passageira filha de um apoiante de Salazar, interpretada por Leonor Seixas, e o «novo» revolucionário, Zé, personagem do actor Pedro Cunha. Carlos Paulo, António Pedro Cerdeira e Vítor Norte também integram o elenco.
Com um custo avaliado em cerca de um milhão de euros, o filme tem como cenário principal o antigo navio hospital Gil Eannes, actualmente atracado em Viana do Castelo, onde funciona como pólo de atracção turística, e que foi «transformado» no paquete Santa Maria. Cacilhas, Montijo, Barreiro e Lisboa foram outros locais das filmagens.
A chamada «Operação Dulcineia» consistiu na tomada de comando por parte dos revolucionários, do mais luxuoso paquete de passageiros da marinha mercante portuguesa, com mais de 600 passageiros a bordo, em pleno mar das Caraíbas. Durante 12 dias, o paquete foi desviado da sua rota, para alertar a comunidade internacional para os regimes políticos que «asfixiavam» a liberdade na Península Ibérica. Nesse mesmo ano, seguiram-se o início da guerra da libertação de Angola, o golpe Botelho Moniz, o desvio de um avião da TAP e a anexação de Goa, Damão e Diu pela Índia.
Segundo Francisco Manso, o filme, que integra igualmente actores galegos, destina-se essencialmente aos circuitos comerciais de Portugal e Espanha, mas também do Brasil e da Venezuela. A ante-estréia de «O Assalto ao Santa Maria» acontece a 13 de Setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa. A estreia nacional está marcada para 23 do mesmo mês, informou o realizador à Lusa.
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