A economia portuguesa abrandou o ritmo mas continuou a crescer no segundo trimestre, subindo 0,2 por cento face aos três primeiros meses do ano, e 1,4 por cento face ao mesmo período de 2009, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A pressionar os números em temos de variação homóloga, para além do efeito de comparação ir esmorecendo, já que o início de 2009 foi pior para a economia, o INE destaca uma diminuição dos contributos da procura interna e da procura externa líquida.
Os resultados finais das contas nacionais do segundo trimestre serão divulgados no dia 8 de Setembro.
Em reacção, o ministro da Economia disse que o crescimento da economia portuguesa no primeiro semestre do ano, da ordem dos 1,6 por cento, foi “superior a todas as expectativas” que existiam no início do ano. “Isso é obviamente um factor muito positivo de esperança para a recuperação da economia portuguesa, ainda mais quando sabemos que esses valores têm sido acompanhados por um crescimento das exportações muito significativo”, afirmou.
O ministro realçou o crescimento da ordem dos 15 por cento nas exportações, o que disse demonstrar que a economia portuguesa começa a recuperar “uma dinâmica que vinha do passado e que foi interrompida pela crise económica”.
Já o deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, destacou que os números do crescimento económico do segundo trimestre do ano revelam um abrandamento resultante dos efeitos das medidas de austeridade. Recusando a ideia de que um crescimento de 0,2 por cento do PIB sejam “boas notícias”, como defendeu o ministro da Economia e o próprio primeiro-ministro, o deputado bloquista frisou que “estes são os primeiros dados depois da aplicação das medidas de austeridade e o que eles mostram é que a política de austeridade mata o crescimento e a criação de emprego”.
Também o vice presidente do PSD Diogo Leite Campos qualificou de “estagnação” o crescimento de 0,2 por cento da economia e defendeu que, caso a situação se mantenha, a “desconfiança” que existe face à Grécia vai “instalar-se” em relação a Portugal.
A pressionar os números em temos de variação homóloga, para além do efeito de comparação ir esmorecendo, já que o início de 2009 foi pior para a economia, o INE destaca uma diminuição dos contributos da procura interna e da procura externa líquida.
Os resultados finais das contas nacionais do segundo trimestre serão divulgados no dia 8 de Setembro.
Em reacção, o ministro da Economia disse que o crescimento da economia portuguesa no primeiro semestre do ano, da ordem dos 1,6 por cento, foi “superior a todas as expectativas” que existiam no início do ano. “Isso é obviamente um factor muito positivo de esperança para a recuperação da economia portuguesa, ainda mais quando sabemos que esses valores têm sido acompanhados por um crescimento das exportações muito significativo”, afirmou.
O ministro realçou o crescimento da ordem dos 15 por cento nas exportações, o que disse demonstrar que a economia portuguesa começa a recuperar “uma dinâmica que vinha do passado e que foi interrompida pela crise económica”.
Já o deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, destacou que os números do crescimento económico do segundo trimestre do ano revelam um abrandamento resultante dos efeitos das medidas de austeridade. Recusando a ideia de que um crescimento de 0,2 por cento do PIB sejam “boas notícias”, como defendeu o ministro da Economia e o próprio primeiro-ministro, o deputado bloquista frisou que “estes são os primeiros dados depois da aplicação das medidas de austeridade e o que eles mostram é que a política de austeridade mata o crescimento e a criação de emprego”.
Também o vice presidente do PSD Diogo Leite Campos qualificou de “estagnação” o crescimento de 0,2 por cento da economia e defendeu que, caso a situação se mantenha, a “desconfiança” que existe face à Grécia vai “instalar-se” em relação a Portugal.
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