O filme «Perdida mente», de Margarida Gil, ganhou o prémio de Melhor Argumento Estrangeiro no Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Nova Iorque. Exibida em Março naquele festival, a mais recente longa-metragem da realizadora portuguesa, ainda não tem data de estreia comercial em Portugal.
“Não estava nada à espera de receber o prémio, o filme não passou ainda em mais lado nenhum, estou ainda à espera de uma resposta da distribuidora para a estreia. Pode ser que o prémio dê um empurrão para que isso aconteça”, disse a realizadora à agência Lusa.
Esta foi a estreia mundial de «Perdida mente», rodado há um ano no Entroncamento e em Vila Nova da Barquinha, conta no elenco com José Airosa, José Pinto e a jovem actriz Eunice Correia. O filme parte da história de um homem que, ainda novo, perde a memória, depois de lhe ter sido diagnosticado a doença de Alzheimer. “É sobre aquele momento de suspensão de realidade, sobre a alteração da percepção da realidade, em que os sintomas são muito semelhantes aos dos psicóticos”, explicou Margarida Gil.
A realizadora aconselhou-se com neurologistas para entender melhor o processo de perda de memória, mas o que lhe interessou mais foi explorar a ideia de uma diferente percepção do tempo e não a degradação física e psicológica de quem padece da doença. «Perdida mente» tem argumento de Margarida Gil, direcção de fotografia de Acácio de Almeida e contou com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual. O filme chegou a ser pensado como uma curta-metragem, mas acabou com uma montagem de cerca de uma hora. “É uma longa-metragem curta, mas que pode perfeitamente passar nas salas acompanhada de um curta-metragem, por exemplo”, sugeriu Margarida Gil.
O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Independente de Nova Iorque, criado nos anos 1990, atribui diversos prémios em mais de 50 categorias, repartidas entre produções norte-americanas e estrangeiras. Os prémios serão entregues em Julho em Nova Iorque.
Margarida Gil, é natural da Covilhã, licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu primeiro filme, «Relação Fiel e Verdadeira» (1989), esteve presente no Festival de Veneza e «Rosa Negra» (1992) foi seleccionado para o Festival de Locarno. Em 2004 filmou «Adriana», o seu anterior longa-metragem, vencedor do Prémio Tobis de Melhor Filme Português no festival IndieLisboa de 2005. Em 2005 foi-lhe atribuído no Festival de Cinema de Roma o Prémio de Carreira. Margarida Gil é aidna colaboradora da RTP desde 1975, onde já assinou diversos documentários, e professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Esta foi a estreia mundial de «Perdida mente», rodado há um ano no Entroncamento e em Vila Nova da Barquinha, conta no elenco com José Airosa, José Pinto e a jovem actriz Eunice Correia. O filme parte da história de um homem que, ainda novo, perde a memória, depois de lhe ter sido diagnosticado a doença de Alzheimer. “É sobre aquele momento de suspensão de realidade, sobre a alteração da percepção da realidade, em que os sintomas são muito semelhantes aos dos psicóticos”, explicou Margarida Gil.
A realizadora aconselhou-se com neurologistas para entender melhor o processo de perda de memória, mas o que lhe interessou mais foi explorar a ideia de uma diferente percepção do tempo e não a degradação física e psicológica de quem padece da doença. «Perdida mente» tem argumento de Margarida Gil, direcção de fotografia de Acácio de Almeida e contou com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual. O filme chegou a ser pensado como uma curta-metragem, mas acabou com uma montagem de cerca de uma hora. “É uma longa-metragem curta, mas que pode perfeitamente passar nas salas acompanhada de um curta-metragem, por exemplo”, sugeriu Margarida Gil.
O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Independente de Nova Iorque, criado nos anos 1990, atribui diversos prémios em mais de 50 categorias, repartidas entre produções norte-americanas e estrangeiras. Os prémios serão entregues em Julho em Nova Iorque.
Margarida Gil, é natural da Covilhã, licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu primeiro filme, «Relação Fiel e Verdadeira» (1989), esteve presente no Festival de Veneza e «Rosa Negra» (1992) foi seleccionado para o Festival de Locarno. Em 2004 filmou «Adriana», o seu anterior longa-metragem, vencedor do Prémio Tobis de Melhor Filme Português no festival IndieLisboa de 2005. Em 2005 foi-lhe atribuído no Festival de Cinema de Roma o Prémio de Carreira. Margarida Gil é aidna colaboradora da RTP desde 1975, onde já assinou diversos documentários, e professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Deixe um comentário