Os padrões de tecidos com mais de 100 anos preservados pelo Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, são hoje fonte de inspiração para novos produtos, como pavimentos domésticos. “Cumpre-se um dos objectivos do Centro de Documentação e Arquivo Histórico do museu: servir de fonte de inspiração, ou seja, os fios do passado a tecer o futuro”, descreve Elisa Pinheiro, directora do Museu de Lanifícios. Por entre milhares de amostras têxteis recolhidas em antigas fábricas, 10 mil já foram higienizadas, estão arquivadas em ambiente controlado e digitalizadas no portal Arqueotex (www.museu.ubi.pt).
O museu guarda ainda três quilómetros de estantes repletas de documentação administrativa, comercial e técnica de empresas que pertencem ao passado. Seja como for, é sempre “uma pequena parte daquilo que existia”, pois com o encerramento e abandono das fábricas, muita documentação ou ia directamente para o lixo, perdia-se ou era vandalizada.
“É importante preservar todo este acervo porque serve de fonte para a história dos lanifícios”, justifica Elisa Pinheiro adiantando: “Seja sobre a natureza técnica, o processo de transformação da lã em pano ou para perceber o apetrechamento técnico da região e os canais de comercialização”. A directora do museu compara os documentos a peças que “ajudam a preencher o puzzle da história desta indústria”, sendo que aquele espaço recolheu recentemente as suas peças mais antigas. “Recolhemos a documentação da empresa têxtil Matos e Cunha, de Manteigas, que abrange as duas primeiras décadas do século XX e onde se incluem livros com 24 mil amostras têxteis que remontam a 1903”, destaca Elisa Pinheiro.
Desta colecção já há cerca de 40 livros tratados e higienizados, prontos para recolha dos dados técnicos e que posteriormente vão digitalizados para o banco de dados e imagens Arqueotex. “Apesar de ainda só termos feito uma análise sumária, ficámos impressionados com o tipo de amostras que não se prende só com os lanifícios, mas também com sedas, damascos e veludos”, acrescentou. O Centro de Documentação e Arquivo Histórico do Museu de Lanifícios da UBI já deu origem a alguns trabalhos académicos, “mas essa não é a única utilização.
O museu guarda ainda três quilómetros de estantes repletas de documentação administrativa, comercial e técnica de empresas que pertencem ao passado. Seja como for, é sempre “uma pequena parte daquilo que existia”, pois com o encerramento e abandono das fábricas, muita documentação ou ia directamente para o lixo, perdia-se ou era vandalizada.
“É importante preservar todo este acervo porque serve de fonte para a história dos lanifícios”, justifica Elisa Pinheiro adiantando: “Seja sobre a natureza técnica, o processo de transformação da lã em pano ou para perceber o apetrechamento técnico da região e os canais de comercialização”. A directora do museu compara os documentos a peças que “ajudam a preencher o puzzle da história desta indústria”, sendo que aquele espaço recolheu recentemente as suas peças mais antigas. “Recolhemos a documentação da empresa têxtil Matos e Cunha, de Manteigas, que abrange as duas primeiras décadas do século XX e onde se incluem livros com 24 mil amostras têxteis que remontam a 1903”, destaca Elisa Pinheiro.
Desta colecção já há cerca de 40 livros tratados e higienizados, prontos para recolha dos dados técnicos e que posteriormente vão digitalizados para o banco de dados e imagens Arqueotex. “Apesar de ainda só termos feito uma análise sumária, ficámos impressionados com o tipo de amostras que não se prende só com os lanifícios, mas também com sedas, damascos e veludos”, acrescentou. O Centro de Documentação e Arquivo Histórico do Museu de Lanifícios da UBI já deu origem a alguns trabalhos académicos, “mas essa não é a única utilização.
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