A sardinha capturada na costa marítima portuguesa é a única espécie de peixe em toda a Península Ibérica que, a partir de agora passa a ter certificação de qualidade, como resposta às preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos.
A sardinha portuguesa vai passar a ter a etiqueta azul do “Marine Stewardship Council”, o certificado de pescado ambientalmente sustentável, quando vai ser apresentado o estudo de 17 meses de diversos organismos, entre eles o IPIMAR. A sardinha nacional é pescada legalmente por quase centena e meia de embarcações de todo o país. Para o armador Humberto Jorge, presidente da Associação Nacional de Organizações da Pesca do Cerco a certificação “é uma mais-valia para toda a fileira da pesca e em particular para o sector da indústria conserveira que exporta cerca de 50% da produção”.
“A etiquetagem ecológica é cada vez mais um nicho de mercado importante”, sublinha. Por outro lado, as normas internacionais “caminham para a certificação de todo o pescado”, revelou.
A partir de agora as 140 embarcações da pesca do cerco vão trazer sardinha ambientalmente certificada como sustentável, mas, segundo o armador, agora “é necessário que toda a fileira que quiser ter o rótulo azul de certificação se sujeite a auditorias para aferir os padrões” das normas ambientais em que trabalha. Segundo o armador, a certificação “vai também trazer mais informação ao consumidor, quer do produto fresco quer do congelado”. A sardinha é pescada pela frota do cerco, “uma arte amiga do ambiente por não ser agressiva para outras espécies”, adianta o presidente da ANOP-CERCO.
O estudo que permitiu a certificação foi apresentado em Peniche, na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. “Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha no sentido em que vai deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua actividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso”, afirmou Humberto Jorge.
“A etiquetagem ecológica é cada vez mais um nicho de mercado importante”, sublinha. Por outro lado, as normas internacionais “caminham para a certificação de todo o pescado”, revelou.
A partir de agora as 140 embarcações da pesca do cerco vão trazer sardinha ambientalmente certificada como sustentável, mas, segundo o armador, agora “é necessário que toda a fileira que quiser ter o rótulo azul de certificação se sujeite a auditorias para aferir os padrões” das normas ambientais em que trabalha. Segundo o armador, a certificação “vai também trazer mais informação ao consumidor, quer do produto fresco quer do congelado”. A sardinha é pescada pela frota do cerco, “uma arte amiga do ambiente por não ser agressiva para outras espécies”, adianta o presidente da ANOP-CERCO.
O estudo que permitiu a certificação foi apresentado em Peniche, na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. “Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha no sentido em que vai deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua actividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso”, afirmou Humberto Jorge.
Mercado da exportação
Segundo o dirigente, consumidores de mercados mais exigentes, como o inglês, começam a ter uma consciência ambiental cada vez maior, a que o sector tem de saber dar resposta, nomeadamente através da regulamentação de limites à captura de stocks, uma vez que a sardinha é a líder das espécies mais capturadas no país. “Grande parte da nossa produção vai para o mercado externo e vai sobretudo para países do norte da Europa onde a sensibilidade em relação ao rótulo ecológico é muito grande nos produtos alimentares e, portanto, acreditamos que a certificação nos vai trazer uma mais-valia em termos de competitividade com outros produtos que também são vendidos em conserva”, justificou.
Com a certificação da sardinha fresca, congelada ou em conserva, o sector aguarda com expectativa que o consumidor possa também valorizar o preço de venda do pescado, aumentando a rentabilidade de toda a fileira. Para o segmento da produção, a certificação não vem trazer mudanças à faina nem vai obrigar a investimentos nas embarcações. “É um sector em que 95% das embarcações são aderentes a organizações de produtores e já têm regras que são aplicadas no dia-a-dia”, disse Humberto Jorge.
Neste sentido, mais de uma centena de embarcações em todo o país da pesca do cerco vão poder passar a capturar e vender sardinha certificada. Por ano, são capturadas cerca de 60 mil toneladas de sardinha em toda a costa portuguesa e em 2008 as embarcações facturaram 45 milhões de euros com a venda de sardinha.
Com a certificação da sardinha fresca, congelada ou em conserva, o sector aguarda com expectativa que o consumidor possa também valorizar o preço de venda do pescado, aumentando a rentabilidade de toda a fileira. Para o segmento da produção, a certificação não vem trazer mudanças à faina nem vai obrigar a investimentos nas embarcações. “É um sector em que 95% das embarcações são aderentes a organizações de produtores e já têm regras que são aplicadas no dia-a-dia”, disse Humberto Jorge.
Neste sentido, mais de uma centena de embarcações em todo o país da pesca do cerco vão poder passar a capturar e vender sardinha certificada. Por ano, são capturadas cerca de 60 mil toneladas de sardinha em toda a costa portuguesa e em 2008 as embarcações facturaram 45 milhões de euros com a venda de sardinha.
Deixe um comentário