Começou a ser rodado este mês, na Serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e deverá ser concluído até Junho de 2010. «O Cônsul de Bordéus» está a ser realizado por uma equipa luso-belga e conta a história do diplomata português Aristides de Sousa Mendes que, à revelia de Oliveira Salazar, atribuiu cerca de trinta mil vistos a refugiados perseguidos pelo regime nazi em 1940.
Frio e chuva marcaram o início das filmagens de «O Cônsul de Bordéus», em Viana do Castelo. O longa metragem centra-se na história de Aristides de Sousa Mendes, e apresenta Vítor Norte no papel do diplomata português, que desobedeceu as ordens transmitidas pelo Presidente do Conselho, Oliveira Salazar, e atribuiu cerca de trinta mil vistos a refugiados perseguidos pelo regime nazi em 1940.
Com banda sonora do compositor belga Henri Seroka, o filme é realizado por Francisco Manso e João Correa, realizador português radicado há mais de 40 anos na Bélgica.
No primeiro dia de filmagens, gravou-se a cena em que o “cônsul” Vítor Norte comanda uma coluna de carros em que seguem os refugiados, numa tentativa de fuga de França até Portugal. “Como não foi possível passar fronteira de Irun [entre França e Espanha], uma vez que já lá tinha chegado a comunicação de que o cônsul tinha sido destituído e, como tal, os vistos que passara para os refugiados já não eram válidos, Aristides de Sousa Mendes teve de optar por outra fronteira, onde não havia telefones e onde, como tal, aquela comunicação ainda não tinha chegado”, explicou Francisco Manso.
O filme centra-se em Junho de 1940, período durante o qual o antigo Cônsul de Portugal em Bordéus ajudou milhares de judeus e refugiados a viajarem para Portugal ou Estados Unidos e cruza a história real de Aristides de Sousa Mendes com a ficção de um refugiado, que no futuro se tornará um reputado maestro.
“Aristides de Sousa Mendes foi um herói, uma personalidade mundial, e este filme é o mínimo que podemos fazer para evocar a sua memória”, sublinhou Francisco Manso à Lusa.
Vítor Norte admitiu que “vestir a pele” de uma personagem real “é uma responsabilidade acrescida”, mas garantiu que já fez o trabalho de casa, falando com alguns familiares de Aristides de Sousa Mendes, para se informar dos traços mais marcantes da sua personalidade. “Foi um salvador, uma pessoa que sacrificou a sua própria vida para salvar muita gente. É sempre um orgulho encarnar uma personagem destas, com um grande peso na História”, referiu o actor principal do filme.
A produção de “O Cônsul de Bordéus” está calculada em três milhões de euros e do elenco fazem parte ainda nomes como Carlos Paulo, no papel do rabino Chaim Kruger, que dirigia uma sinagoga em Bordéus, Leonor Seixas, São José Correia, Laura Roveral e Pedro Cunha.
As filmagens decorrerão em Viana do Castelo, até 29 de Novembro, envolvendo, no total, mais de 1200 figurantes. O filme entrará nos circuitos comerciais dos países de língua espanhola e francesa, admitindo-se ainda a hipótese de vir a ser feita uma versão em língua inglesa. A estreia do filme acontecerá “seguramente” antes de Junho de 2010, a tempo de assinalar o 70º aniversário do histórico episódio.
Com banda sonora do compositor belga Henri Seroka, o filme é realizado por Francisco Manso e João Correa, realizador português radicado há mais de 40 anos na Bélgica.
No primeiro dia de filmagens, gravou-se a cena em que o “cônsul” Vítor Norte comanda uma coluna de carros em que seguem os refugiados, numa tentativa de fuga de França até Portugal. “Como não foi possível passar fronteira de Irun [entre França e Espanha], uma vez que já lá tinha chegado a comunicação de que o cônsul tinha sido destituído e, como tal, os vistos que passara para os refugiados já não eram válidos, Aristides de Sousa Mendes teve de optar por outra fronteira, onde não havia telefones e onde, como tal, aquela comunicação ainda não tinha chegado”, explicou Francisco Manso.
O filme centra-se em Junho de 1940, período durante o qual o antigo Cônsul de Portugal em Bordéus ajudou milhares de judeus e refugiados a viajarem para Portugal ou Estados Unidos e cruza a história real de Aristides de Sousa Mendes com a ficção de um refugiado, que no futuro se tornará um reputado maestro.
“Aristides de Sousa Mendes foi um herói, uma personalidade mundial, e este filme é o mínimo que podemos fazer para evocar a sua memória”, sublinhou Francisco Manso à Lusa.
Vítor Norte admitiu que “vestir a pele” de uma personagem real “é uma responsabilidade acrescida”, mas garantiu que já fez o trabalho de casa, falando com alguns familiares de Aristides de Sousa Mendes, para se informar dos traços mais marcantes da sua personalidade. “Foi um salvador, uma pessoa que sacrificou a sua própria vida para salvar muita gente. É sempre um orgulho encarnar uma personagem destas, com um grande peso na História”, referiu o actor principal do filme.
A produção de “O Cônsul de Bordéus” está calculada em três milhões de euros e do elenco fazem parte ainda nomes como Carlos Paulo, no papel do rabino Chaim Kruger, que dirigia uma sinagoga em Bordéus, Leonor Seixas, São José Correia, Laura Roveral e Pedro Cunha.
As filmagens decorrerão em Viana do Castelo, até 29 de Novembro, envolvendo, no total, mais de 1200 figurantes. O filme entrará nos circuitos comerciais dos países de língua espanhola e francesa, admitindo-se ainda a hipótese de vir a ser feita uma versão em língua inglesa. A estreia do filme acontecerá “seguramente” antes de Junho de 2010, a tempo de assinalar o 70º aniversário do histórico episódio.
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