Entre Outubro de Dezembro regressa ao Douro o Festival das Aldeias Vinhateiras, que tem por objectivo animar a região e promover o turismo nas localidades de Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Trevões e Ucanha.
Esta segunda edição começa no dia 17, em Trevões, São João da Pesqueira, e decorre em fins-de-semana consecutivos até Dezembro nas seis aldeias.
Durante dois dias, em Trevões, realiza-se a Feira Franca de Produtos Regionais, com a animação a recriar o ambiente típico do início do século numa aldeia duriense, com as tradicionais aguadeiras, vendedores típicos, pregoeiros e ciganas. O destaque vai ainda para a realização de roteiros vínicos com visitas aos produtores locais e provas de vinhos.
Depois segue-se Barcos (Tabuaço) com o Festival do Imaginário, Provesende (Sabrosa) com a Feira Franca dos Produtos Regionais, Favaios (Alijó) com o Festival do Moscatel, Ucanha (Tarouca) com o Festival do Espumante e, por fim, Salzedas (Tarouca) encerra o evento com Viver Cister.
Organizado pela Turismo do Douro, o evento está integrado no Programa de Promoção e Animação Turística do Douro que pretende reforçar a marca «Aldeias Vinhateiras do Douro» no panorama nacional, regional e local. O objectivo da organização passa pela dinamização da oferta hoteleira, a restauração e o tecido empresarial de animação turística da Região.
O plano de dinamização arrancou em 2007 e pretende inverter o cenário de progressiva desertificação humana destas aldeias durienses que perderam, nos últimos anos, 20 por cento da população, e aposta na realização de acções de estímulo à revitalização económica, empreendedorismo local e desenvolvimento social.
A rede de Aldeias Vinhateiras foi apresentada em Fevereiro de 2001, com o objectivo de fixar as populações, promover a dinamização sócio-económica dos aglomerados e divulgar o potencial turístico do Douro.
Este programa era financiado pela Acção Integrada de Base Territorial (AIBT) do Douro, através da Medida 2.1 da Operação Norte (ON), que viu parte da suas verbas serem utilizadas para obras de recuperação das intempéries do Inverno de 2001. Só três anos depois as verbas foram repostas, no âmbito da Reprogramação Financeira Intercalar da ON, do III Quadro Comunitário de Apoio, tendo as obras, na maior parte das localidades, começado em 2005.
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