Um grupo de 18 médicos cubanos vai trabalhar, nos próximos três anos, em cinco centros de saúde – Lagos, Lagoa, Silves, Albufeira e Loulé – e três serviços de urgência básica do Algarve – Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, permitindo que mais 30 mil pessoas tenham médico de família, anunciou a ARS/Algarve.
Em comunicado divulgado pela Lusa, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve diz que os profissionais de saúde cubanos já estão inscritos na Ordem dos Médicos, possuindo todas as habilitações para exercer medicina em Portugal, ao abrigo de um protocolo entre a Administração Central do Sistema de Saúde e os Serviços Médicos Cubanos.
Com uma experiência profissional em cuidados de saúde primários de mais de dez anos, os médicos cubanos tiveram que se submeter a um processo de reconhecimento das suas licenciaturas pela Faculdade de Medicina do Porto.
Desde 2005 que o Ministério da Saúde e a ARS/Algarve têm vindo a tomar medidas para resolver a falta de médicos, em particular de médicos de família, no Serviço Nacional de Saúde, em geral, e no Algarve, em particular, acrescenta o comunicado.Entre essas medidas, as autoridades de saúde sublinham o aumento das vagas no curso de Medicina, sendo que este ano lectivo serão admitidos no primeiro ano do curso 1658 alunos, e a criação do curso de medicina na Universidade do Algarve.
O Ministério da Saúde conclui que prosseguirá o actual esforço de recrutamento de novos médicos em vários países, no quadro de acordos de cooperação entre Estados, respeitando as carências de outros países.
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