A Volta à França em bicicleta despediu-se hoje dos Pirenéus com a terceira vitória da "casa" nesta edição, alcançada por Pierrick Fedrigo (Bouygues) e sem mexidas no topo da geral, que continua a ser liderada Rinaldo Nocentini (AG2R).
Ao cabo de nove etapas, Nocentini, que chegou integrado no pelotão que perseguia os dois fugitivos do dia, mantém os seis segundos de vantagem sobre o espanhol Alberto Contador e oito sobre o norte-americano Lance Armstrong, as duas principais figuras da forte equipa da Astana.
Na tirada de hoje, véspera do dia de descanso, Pierrick e o italiano Franco Pellizotti (Liquigas) foram os protagonistas, numa etapa que prometia grandes dificuldades na subida ao mítico Tourmalet, onde estava colocada uma contagem especial de montanha, a pouco mais de 70 quilómetros da meta.
Mas, ao contrário do que muitos esperavam, a terceira e última passagem pelos Pirenéus não provocou mexidas no topo da classificação, com todos os principais candidatos a chegarem a Tarbes juntos, a 34 segundos da dupla da frente, que se escapou quando a corrida dobrava os primeiros 20 quilómetros.
"O Tourmalet foi uma subida muito tranquila. Parece que todos se estão a reservar para os Alpes. Gostava de ter subido um pouco mais rápido", confessou, no final, Alberto Contador, apontado como o principal obstáculo ao objectivo de Armstrong vencer pela oitava vez em França.
Sérgio Paulinho, companheiro de Contador e Armstrong na Astana, também chegou integrado no primeiro pelotão, enquanto o outro português em prova, Rui Costa (Caísse D'Epargne) terminou sozinho entre o primeiro e seguno pelotões, gastando mais 1.32 minutos que o vencedor.
Após o repouso de segunda-feira, o Tour regressa à estrada um dia depois, com a tirada que ligará Limoges a Issoudun, na distância de 194,5 quilómetros. O dia não deverá criar grandes dificuldades ao pelotão, que terá de passar apenas por três contagens de montanha de quarta categoria, todas colocadas nos primeiro 60 quilómetros.
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