O emigrante madeirense na África do Sul Ramiro Jorge é presença habitual no “Classic Rally”, que anualmente se realiza no Funchal e no qual mostra à comunidade as suas “relíquias”, que não vende “nem por um milhão de euros”.
Coleccionar automóveis antigos é um luxo que não está ao alcance de todos, mas este emigrante madeirense começou a concretizar o seu sonho há 31 anos, quando adquiriu o primeiro carro da sua colecção, um Chevrolet Phanton, de 1934. De regresso ao Funchal, participou na XXII Volta “Classic Rally” – prova social que se inicia, naquela cidade – ao volante de um Dodge Brothers Tourer, de 1924, um dos 19 bólides que detém actualmente, e que ostentará o número 1 na porta. “É um carro muito bonito e que ainda faz a volta à Madeira sem grandes dificuldades”, garante. Ramiro Jorge, empresário de 72 anos, 53 dos quais passados na África do Sul, apresenta na sua colecção um espólio que vai desde um Ford T (1912) até ao clássico Mercedes Benz 380 SL (1982), passando por marcas como a Buick, Graham, Plymoth, Chevrolet, Cadillac ou Rolls-Royce, com um Corniche construído em 1975. “Há pessoas com muitos vícios na vida e que gastam dinheiro em tantas coisas. Eu decidi coleccionar carros antigos, um sonho de muitos anos”, diz o empresário ligado ao sector dos doces, acrescentando que esta é “uma doença crónica” que não está interessado em curar.
De todos os carros da colecção, o preferido é um Chevrolet Cabriolet, vermelho, de 1932, com o qual participou num cortejo carnavalesco, há dois anos, pelas ruas do Funchal. Parte das relíquias estão expostas no museu que construiu na sua casa na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz, outras estão numa casa que adquiriu em Cascais e algumas em Joanesburgo. Todos os anos, Ramiro Jorge faz questão de participar na Volta à Madeira em viaturas antigas, prova social que no ano passado integrou o mundial da especialidade, uma oportunidade para mostrar aos entusiastas dos clássicos as “Donas Elviras” que tem na colecção.
Orgulhoso pela opção de vida escolhida, depois de alguns problemas de saúde na adolescência que o impediram de estudar, o empresário pondera agora o seu regresso definitivo à Madeira. “Pensei nisso muito seriamente no final do apartheid, mas apesar do período conturbado, lá fiquei com a família a gerir um negócio que ainda há poucos dias comemorou 40 anos de existência”, salienta.
Coleccionar automóveis antigos é um luxo que não está ao alcance de todos, mas este emigrante madeirense começou a concretizar o seu sonho há 31 anos, quando adquiriu o primeiro carro da sua colecção, um Chevrolet Phanton, de 1934. De regresso ao Funchal, participou na XXII Volta “Classic Rally” – prova social que se inicia, naquela cidade – ao volante de um Dodge Brothers Tourer, de 1924, um dos 19 bólides que detém actualmente, e que ostentará o número 1 na porta. “É um carro muito bonito e que ainda faz a volta à Madeira sem grandes dificuldades”, garante. Ramiro Jorge, empresário de 72 anos, 53 dos quais passados na África do Sul, apresenta na sua colecção um espólio que vai desde um Ford T (1912) até ao clássico Mercedes Benz 380 SL (1982), passando por marcas como a Buick, Graham, Plymoth, Chevrolet, Cadillac ou Rolls-Royce, com um Corniche construído em 1975. “Há pessoas com muitos vícios na vida e que gastam dinheiro em tantas coisas. Eu decidi coleccionar carros antigos, um sonho de muitos anos”, diz o empresário ligado ao sector dos doces, acrescentando que esta é “uma doença crónica” que não está interessado em curar.
De todos os carros da colecção, o preferido é um Chevrolet Cabriolet, vermelho, de 1932, com o qual participou num cortejo carnavalesco, há dois anos, pelas ruas do Funchal. Parte das relíquias estão expostas no museu que construiu na sua casa na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz, outras estão numa casa que adquiriu em Cascais e algumas em Joanesburgo. Todos os anos, Ramiro Jorge faz questão de participar na Volta à Madeira em viaturas antigas, prova social que no ano passado integrou o mundial da especialidade, uma oportunidade para mostrar aos entusiastas dos clássicos as “Donas Elviras” que tem na colecção.
Orgulhoso pela opção de vida escolhida, depois de alguns problemas de saúde na adolescência que o impediram de estudar, o empresário pondera agora o seu regresso definitivo à Madeira. “Pensei nisso muito seriamente no final do apartheid, mas apesar do período conturbado, lá fiquei com a família a gerir um negócio que ainda há poucos dias comemorou 40 anos de existência”, salienta.
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