O maestro e compositor José Calvário faleceu aos 58 anos. Autor de «E Depois do Adeus» tinha sofrido um enfarte há vários meses e encontrava-se em estado vegetativo desde então.
O maestro e compositor José Calvário morreu no passado dia 17 de Junho em Oeiras, depois de ter sofrido um enfarte que o deixou em estado vegetativo.
José Calvário nasceu no Porto em 1951 e tinha apenas seis anos quando deu o seu primeiro recital, no Conservatório de Música daquela cidade. Não muito tempo depois, com 10 anos, deu o primeiro concerto com a orquestra Sinfónica do Porto, dirigida pelo maestro Silva Pereira. Depois do Porto, rumou à Suíça, onde os pais queriam que se formasse em Economia. Calvário aceita o convite de colegas estudantes e integra uma orquestra de jazz. Em 1971 está em Lisboa e um dia lê um anúncio do Festival da Canção. Decide concorrer e a sua vida muda. Logo no ano seguinte, com José Niza, representa Portugal na Eurovisão e o resultado é assinalável. A canção portuguesa consegue então uma das melhores classificações de sempre. Regressará ao Festival a canção «E depois do adeus», que algum tempo depois seria uma das canções-chave do 25 de Abril. Regressa à Suíça mas Portugal volta a impor-lhe o seu apelo. «Saudades», um álbum de 1985, gravado com a Orquestra Sinfónica de Londres, é um sucesso de vendas. Calvário é já então um maestro e compositor conceituado em vários estúdios internacionais. Nos anos seguintes, a internacionalização prossegue e Calvário recebe, de vários quadrantes, convites para dirigir orquestras, gravar, compor. Será um dos maestros mais respeitados de todos os tempos.
José Calvário nasceu no Porto em 1951 e tinha apenas seis anos quando deu o seu primeiro recital, no Conservatório de Música daquela cidade. Não muito tempo depois, com 10 anos, deu o primeiro concerto com a orquestra Sinfónica do Porto, dirigida pelo maestro Silva Pereira. Depois do Porto, rumou à Suíça, onde os pais queriam que se formasse em Economia. Calvário aceita o convite de colegas estudantes e integra uma orquestra de jazz. Em 1971 está em Lisboa e um dia lê um anúncio do Festival da Canção. Decide concorrer e a sua vida muda. Logo no ano seguinte, com José Niza, representa Portugal na Eurovisão e o resultado é assinalável. A canção portuguesa consegue então uma das melhores classificações de sempre. Regressará ao Festival a canção «E depois do adeus», que algum tempo depois seria uma das canções-chave do 25 de Abril. Regressa à Suíça mas Portugal volta a impor-lhe o seu apelo. «Saudades», um álbum de 1985, gravado com a Orquestra Sinfónica de Londres, é um sucesso de vendas. Calvário é já então um maestro e compositor conceituado em vários estúdios internacionais. Nos anos seguintes, a internacionalização prossegue e Calvário recebe, de vários quadrantes, convites para dirigir orquestras, gravar, compor. Será um dos maestros mais respeitados de todos os tempos.
Cavaco Silva lamenta
O Presidente da República Cavaco Silva manisfestou o seu pesar pelo desaparecimento de José Calvário. “Foi um compositor e director de orquestra que marcou de forma decisiva o mundo da música popular portuguesa nas últimas décadas. Muitas das suas criações foram êxitos, tanto na rádio como na televisão, e vão com certeza perdurar na memória de muitos de nós” pode ler-se na mensagem de condolências.
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