Exposição Celebrar Oeiras “faz o percurso histórico do Concelho mas diz respeito a toda a gente” da Área Metropolitana de Lisboa e de Portugal, disse hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara de Oeiras.
No âmbito das comemorações dos 250 anos do Concelho de Oeiras, a autarquia inaugurou hoje a “Expo Celebrar Oeiras – passado, presente e futuro”, que mostra o Concelho desde a Pré-História até 2020, apresentando a História mas também alguns projectos próximos do Município.
Depois de uma visita guiada pelos quatro mil metros quadrados da exposição, alojada na Fundição de Oeiras, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, comentou estar “muito satisfeito” com a mostra, uma vez que “o percurso histórico que se faz diz respeito a toda a gente, não só do Concelho mas também da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e mesmo do país, principalmente desde o século XVIII”.
A evolução do Concelho de Oeiras é apresentada, com fotografias de época e textos, mostra nomeadamente a época de “Oeiras a banhos”, as obras públicas (como a Avenida Marginal e a Linha férrea de Cascais) mas também as fases da Guerra Colonial e do 25 de Abril e a consequente libertação dos presos políticos da Prisão de Caxias (sediada no Concelho), entre outros.
“São apresentadas todas as implicações do país, desde a monarquia constitucional, passando pela implementação da República, o 25 de Abril e como isso também tocou Oeiras”, descreveu Isaltino Morais.
A Expo Celebrar Oeiras apresenta também “o que vai ser o Concelho no futuro”, disse o autarca, lembrando os projectos que estão previstos para o Município.
São divulgados projectos como o Pavilhão Multiusos do Alto da Boa Viagem, assinado pelo arquitecto Tomás Taveira, um novo Parque Desportivo, um parque urbano em Queijas, o Centro Nacional de Ténis do Jamor e a urbanização da Fundição de Oeiras, num total de 26 projectos inseridos numa visão até 2020.
Em declarações à Lusa, o coordenador do Gabinete de Planeamento das Comemorações dos 250 anos do Município, Filipe Leal, disse que na organização da exposição, bem como na recolha da informação histórica para o evento, estiveram “algumas centenas de trabalhadores” da autarquia, abrangendo áreas como a da limpeza e a do ambiente.
Filipe Leal admitiu a equipa “tinha excesso de informação histórica” e que teve de ser feita uma triagem.
A preparação para a exposição iniciou-se em Dezembro de 2009, sendo que a “infra-estrutura para albergar a exposição foi construída de raiz pelo arquitecto Henrique Cayatte”.
“O espaço foi a nossa primeira dificuldade, não conseguíamos encontrar um local para albergar uma exposição tão grande”, disse o coordenador das comemorações.
Segundo Filipe Leal, esse é também o principal problema para que a exposição termine em Dezembro e que não fique alojada em nenhum outro espaço camarário mas Isaltino Morais garantiu à Lusa que a autarquia vai guardar o espólio da exposição.
A Expo Celebrar Oeiras – passado, presente e futuro está aberta ao público gratuitamente até ao fim do ano e teve um investimento directo de cerca de um milhão de euros.
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