A arte de oleiro parece em “vias de extinção”, mesmo no maior centro nacional de olaria, São Pedro do Corval, mas algum do “sangue novo” que persiste na profissão “explora” novos mercados, exportando para países longínquos. “Vendemos para a Austrália, Tanzânia, Holanda, Inglaterra e Estados Unidos”, relata Rui Santos, de 32 anos, o mais novo oleiro de São Pedro do Corval, no concelho alentejano de Reguengos de Monsaraz.
Segundo este jovem artesão, seguidor de uma arte que está na família há quatro gerações, as actuais vendas não se comparam com as de tempos idos, mas a solução passou pela procura de novos mercados. “Estamos só a trabalhar por encomendas”, para “clientes do estrangeiro, para revendedores”, diz, explicando que exporta “90 por cento” das peças que lhe “nascem” das mãos.
A sua olaria é uma das 70 olarias portuguesas, 22 delas só de S. Pedro do Corval, e 17 espanholas presentes na Festa Ibérica da Olaria e do Barro, a decorrer até domingo naquela aldeia, promovida pelo município local e pelo de Salvatierra de los Barros (na Extremadura espanhola). São Pedro do Corval é considerado o maior centro oleiro do país, com “26 olarias em actividade”, segundo a autarquia, mas para o “Mestre Velhinho”, como é conhecido António José Gaspar Velho, de 72 anos e decano dos oleiros locais, muito mudou nas últimas décadas. “Eu tenho a impressão que chegaram a haver mais 40 olarias.
Dizem que agora há 26, mas algumas não são olarias”, argumenta o antigo oleiro. A utilização do barro regional, “cavado” no concelho, também é algo de que, um e outro, não abdicam porque, apesar de “muito oleiros” já mandarem vir a matéria-prima de Espanha ou da zona de Leiria, esta não tem as mesmas características. “O barro da região é muito mais resistente para ir ao fogo, enquanto que o outro é mais fraco e, antes de chegar à chama, já se está a partir”, compara Rui Santos.
“Para certas peças maiores, como alguidares para a matança do porco, bilhas para a água ou potes e vasos, tem que ser com o barro daqui porque o outro não dá para trabalhar”, confirma o “Mestre Velhinho”, sem tirar a atenção da roda onde, em poucos segundos, faz uma peça de barro. Com o evoluir dos tempos, matérias-primas mais leves e resistentes, como o plástico, destronaram as loiças utilitárias.
Segundo este jovem artesão, seguidor de uma arte que está na família há quatro gerações, as actuais vendas não se comparam com as de tempos idos, mas a solução passou pela procura de novos mercados. “Estamos só a trabalhar por encomendas”, para “clientes do estrangeiro, para revendedores”, diz, explicando que exporta “90 por cento” das peças que lhe “nascem” das mãos.
A sua olaria é uma das 70 olarias portuguesas, 22 delas só de S. Pedro do Corval, e 17 espanholas presentes na Festa Ibérica da Olaria e do Barro, a decorrer até domingo naquela aldeia, promovida pelo município local e pelo de Salvatierra de los Barros (na Extremadura espanhola). São Pedro do Corval é considerado o maior centro oleiro do país, com “26 olarias em actividade”, segundo a autarquia, mas para o “Mestre Velhinho”, como é conhecido António José Gaspar Velho, de 72 anos e decano dos oleiros locais, muito mudou nas últimas décadas. “Eu tenho a impressão que chegaram a haver mais 40 olarias.
Dizem que agora há 26, mas algumas não são olarias”, argumenta o antigo oleiro. A utilização do barro regional, “cavado” no concelho, também é algo de que, um e outro, não abdicam porque, apesar de “muito oleiros” já mandarem vir a matéria-prima de Espanha ou da zona de Leiria, esta não tem as mesmas características. “O barro da região é muito mais resistente para ir ao fogo, enquanto que o outro é mais fraco e, antes de chegar à chama, já se está a partir”, compara Rui Santos.
“Para certas peças maiores, como alguidares para a matança do porco, bilhas para a água ou potes e vasos, tem que ser com o barro daqui porque o outro não dá para trabalhar”, confirma o “Mestre Velhinho”, sem tirar a atenção da roda onde, em poucos segundos, faz uma peça de barro. Com o evoluir dos tempos, matérias-primas mais leves e resistentes, como o plástico, destronaram as loiças utilitárias.
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