O presidente da bancada social-democrata, Pedro Santana Lopes, que anunciou a sua candidatura à liderança do PSD, afirmou que não é “candidato de facções, de ismos” e que espera o apoio das bases do partido.
“Eu não sou candidato de facções, não sou candidato de ismos. Só tenho um ismo, o sá-carneirismo, digo-o há muitos anos”, afirmou Pedro Santana Lopes aos jornalistas, na Assembleia da República.
Questionado sobre os apoios que tem, o ex-presidente do PSD e ex-primeiro-ministro respondeu: “Os apoios irão surgir na altura própria”.
“Quem espero que me apoie são as bases do partido. São as bases que vão decidir, são elas que têm nas mãos o futuro do PPD/PSD”, acrescentou.
Pedro Santana Lopes adiantou que fará a apresentação formal da sua candidatura à liderança do PSD na próxima semana.
“[Antes de anunciar a candidatura] procurei avaliar o que se passou na sequência da demissão do dr. Luís Filipe Menezes, procurei avaliar a minha motivação, o grau da minha obrigação. Feita essa avaliação, agi conforme previsto”, disse.
Interrogado sobre a razão porque decidiu candidatar-se, respondeu: “A minha principal razão é Portugal”.
“Eu sou candidato para pôr ao dispor das bases do PPD/PSD o projecto em que acredito, o programa em que acredito para Portugal”, justificou.
Santana Lopes salientou que apoiou a liderança de Luís Filipe Menezes “com honra, com orgulho”.
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