As buscas para encontrar a mulher desaparecida segunda-feira em Belas, Sintra, vão ser intensificadas no rio Tejo e no mar, com o apoio da Polícia Marítima, estando a chegar ao fim as operações em terra, segundo a Protecção Civil.
As buscas foram reforçadas hoje com o apoio da Polícia Marítima, que procura o corpo da mulher na foz do rio Tejo e no mar, com o "auxílio de uma lancha e uma mota de água", adiantou à Lusa o segundo comandante distrital da Protecção Civil, Dinis Jesus.
"Temos 65 elementos no terreno. Estão também dois mergulhadores a 500 metros do local do acidente em sítios de maior profundidade", disse o responsável pelas operações, que se encontra na ponte Valejas, já no concelho de Oeiras.
Fonte da Protecção Civil disse à Lusa que "as buscas para encontrar a mulher desaparecida estão a chegar ao fim no troço terrestre", podendo o corpo ter sido arrastado pela "força da água para o rio Tejo e daí para o mar".
"Mas pode igualmente estar ainda no rio Jamor, debaixo de outros detritos", referiu a fonte.
As operações para encontrar o corpo da mulher prosseguem sem pausa para almoço, e da parte da tarde contarão com o auxílio dos bombeiros de Oeiras, Paço D´Arcos e Carcavelos, que vão procurar o corpo junto às praias.
Na segunda-feira, o carro em que seguia a mulher desaparecid e a sua irmã – cujo corpo foi encontrado no mesmo dia, no interior da viatura – foi arrastado para a ribeira do Jamor, na sequência das fortes chuvadas que atingiram a Grande Lisboa.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa, as buscas no concelho de Sintra envolvem as equipas formadas por cães e agentes da PSP, o serviço municipal de Protecção Civil e os bombeiros de Belas, Queluz, Barcarena, Linda-a-Pastora e Carnaxide.
As chuvas fortes que caíram segunda-feira no distrito de Lisboa causaram dois mortos, cinco feridos, um desaparecido, 179 desalojados e 122 deslocados, segundo o balanço oficial da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O mau tempo, suscitado por fortes chuvadas, causou ainda na região inundações em casas, lojas e estradas, o encerramento de escolas, cortes no abastecimento de água, luz e gás e perturbações na circulação de comboios e no metropolitano de Lisboa.
Deixe um comentário