Os resultados das análises às amostras recolhidas esta quarta-feira por técnicos do Ministério do Ambiente na sequência do forte cheiro a gás que se fez sentir na zona da Avenida das Forças Armadas deverão ser conhecidos quinta-feira.
Em declarações aos jornalistas, o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, António Antunes, garantiu que equipas do Ministério do Ambiente recolheram durante a tarde várias amostras para verificação de toxicidade, sendo que os resultados «deverão ser conhecidos» quinta-feira.
O forte cheiro naquela e noutras zonas circundantes levou hoje à tarde à evacuação do edifício do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e de alguns departamentos da Faculdade de Farmácia, bem como ao encerramento das estações de metro da Cidade Universitária e Entrecampos, na Linha Amarela.
Campo Grande, Saldanha, Praça de Espanha e Avenida João XXI foram as zonas definidas pelos Bombeiros como o perímetro das averiguações para determinar a origem do cheiro a gás, que as autoridades garantiram não ser gás natural.
«A origem do cheiro ainda está por apurar. Tudo indica que terá sido uma substância lançada nos esgotos. Foram recolhidas amostras em vários sítios da cidade e os resultados deverão ser conhecidos amanhã [quinta-feira]», afirmou o comandante António Antunes.
Garantindo que a ordem de evacuação foi dada pelo próprio ISCTE e pelo Metropolitano de Lisboa, o responsável garantiu depois que «não há razão para pânico».
«Não houve qualquer intervenção sobre a rede de gás porque não há razões para isso», acrescentou.
Segundo o comandante dos Sapadores, o cheiro a gás, com um pico entre as 12:00 e as 15:00, começou a sentir-se na Avenida das Forças Armadas, tendo-se estendido gradualmente à Av. 5 de Outubro, à Praça de Espanha e a Sete Rios, zonas por onde passa a rede principal de esgotos.
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