O Itinerário Complementar 26 (IC26), entre Amarante, Mesão Frio e Régua, deverá estar concluído até final de 2010, cumprindo uma reivindicação de “muitos anos” das populações durienses, substituindo a “sinuosa e perigosa” Estrada Nacional 101.
“Mesão Frio tem sido servida por uma estrada cujo traçado remonta ao Marques de Pombal e que apresenta curvas tão apertadas que um veículo pesado tem de efectuar manobras para as conseguir fazer “, afirmou o presidente da câmara local, Marco Teixeira.
O autarca falava no decorrer da cerimónia de assinatura do contrato para elaboração do estudo prévio/projecto de execução do IC26 – Amarante (IP4)/Peso da Régua (IP3), que contou com a presença do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos. Com uma extensão de 43 quilómetros, o IC26 beneficiará as populações de Baião, Mesão Frio e Peso da Régua.
Paulo Campos afirmou que a estrada trará ainda “benefícios” para os concelhos da margem esquerda do Douro, com particular destaque para Resende, que passará a dispor de uma ligação mais rápida e directa ao IP4. O IC26 divide-se em dois troços, designadamente a ligação entre Amarante e Mesão Frio, que tem início no actual IP4 (futura concessão do Túnel do Marão), junto ao Nó de Padronelo, e termina junto a Mesão Frio, numa extensão de 23 quilómetros. O segundo troço ligará Mesão Frio a Peso da Régua, com 20 quilómetros, iniciados junto a Mesão Frio e para terminarem em Peso da Régua (IP3).
O projecto prevê ainda a realização de obras de beneficiação da EN101. De acordo com Paulo Campos, entre Mesão Frio e Régua haverá “especiais cuidados ao nível ambiental”, pois também se pretende “preservar o Alto Douro Vinhateiro, região que constitui o contínuo mais representativo e melhor conservado da Região Demarcada do Douro, aquela que é a mais antiga região vitícola demarcada”.
Segundo o responsável, o estudo prévio/projecto de execução do IC26 estará concluído no final do próximo ano, havendo, depois, necessidade de validação ambiental.
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