A polícia venezuelana continua à procura do comerciante português David Barreto Alcedo, de 37 anos, sequestrado a 12 de Agosto em Táchira, mas recusa-se a avançar mais informações sobre o andamento da investigação.
Uma fonte do Grupo Anti-Extorção e Sequestro (Gaes), do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc, antiga Polícia Técnica Judiciária) disse à Agência Lusa que “as buscas prosseguem”.
No entanto, a mesma fonte negou-se a avançar com quaisquer outros elementos sobre as buscas ou a zona montanhosa, ou se David Barreto estaria refém de algum grupo guerrilheiro colombiano, argumentando que “essa informação é secreta”.
Contactado pela Agência Lusa o cônsul-geral de Portugal em Valência, Rui Monteiro, confirmou que continua a “acompanhar a situação” e que mantém contactos regulares com a família e autoridades. “Lamento a situação, gostava de dar outra notícia, mas de momento só posso dizer que continuamos acompanhando o assunto”, disse.
A Agência Lusa tentou, sem sucesso, saber o ponto da situação, através de familiares e amigos do comerciante sequestrado.
Pouco depois das 16:00 horas locais do domingo 12 de Agosto desconhecidos raptaram David Barreto Alcedo, juntamente com o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos, no estado venezuelano de Táchira, mas as crianças foram entretanto libertadas.
O sequestro ocorreu quando o grupo regressava de um passeio à barragem de Uribante-Caparo, onde actuarão grupos de colombianos, de acordo com residentes na região.
O veículo em que seguiam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de Los Llanos, que liga San Cristóbal, capital do Estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.
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