A polícia venezuelana está a investigar as contas bancárias do comerciante português David Barreto Alcedo, sequestrado no passado dia 11 com três menores, no Estado de Táchira, para detectar movimentos passíveis de chamar a atenção dos raptores.
Uma fonte da investigação avançou à Agência Lusa que "as contas e movimentos estão a ser analisados por uma delegação do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais (Cicpc), antiga Polícia Judiciária.
Precisou que procuram "movimentos ou indícios de situações que possam ter chamado a atenção dos raptores e saber se houve, eventualmente, alguma cumplicidade interna (bancária) ou fuga de informação".
A mesma fonte recusou-se a avançar mais pormenores sobre os movimentos bancários do comerciante português e da investigação policial, argumentando que poderia "ser prejudicial ao bom andamento" das investigações e que as buscas estão a ser reforçadas.
Pouco depois das 16:00 horas locais de domingo (21:00 horas de Lisboa) desconhecidos raptaram o comerciante português David Barreto Alcedo, 37 anos, o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos, no estado venezuelano de Táchira (a sudoeste de Caracas).
O sequestro ocorreu quando o grupo regressava de um passeio, durante o fim-de-semana, à barragem de Uribante-Caparo. O veículo em que seguiam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de "Los Llanos", que liga San Cristóbal, capital do Estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.
A polícia venezuelana insiste que os portugueses continuam na Venezuela, em parte incerta, entre os Estados Apure e Táchira, na Venezuela.
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